Ministra dos Direitos Humanos define como prioridade da pasta a defesa aos idosos, crianças e adolescentes

Imprensa - 17/02/2017

Luislinda Valois Foto George Gianni 2Duas semanas após assumir o Ministério dos Direitos Humanos, a ministra Luislinda Valois destacou que as prioridades de sua gestão serão políticas públicas em defesa do idoso, da criança e adolescente, além do trabalho em torno dos direitos LGBT. A ministra também vai trabalhar em defesa dos refugiados de guerra no país, principalmente pelo bem estar de crianças nessa situação. Esse foi um dos assuntos defendidos pelo presidente Michel Temer ao anunciar a importância da recriação da pasta, quando Luislinda foi nomeada para o cargo.

“Vamos instalar, o quanto antes, a secretaria do idoso. Porque o idoso está aí também precisando de muito apoio e nós vamos fazer isso o quanto antes. As pessoas precisam conhecer a nossa legislação. Todo mundo ouve falar do ECA, do Estatuto do Idoso, do Estatuto da Igualdade Racial, mas as vezes não tem em mãos. E é isso que nós vamos começar já na próxima semana, para que todos saibam que a lei está aí e que a lei existe para ser cumprida”, afirmou

Filiada ao PSDB, a desembargadora aposentada atuava como secretária de Promoção da Igualdade Racial antes de assumir o Ministério dos Direitos Humanos. Em entrevista, Luislinda salientou a atuação do partido tucano na inclusão social e melhoria da qualidade de vida das minorias.

“O PSDB tem atuado cotidianamente trabalhando pela inclusão e melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. Eu acho que o povo deve reconhecer que não é momento de a gente brigar por causa deste partido ou daquele, acolher esse ou aquele partido, e o PSDB está trabalhando neste sentido. O que o PSDB está procurando fazer é resolver as problemáticas que chegaram às suas mãos. O PSDB acolhe a todo mundo”, disse a ministra.

Luislinda Valois nasceu na Bahia e foi professora do Colégio Militar no Paraná, advogada militante do Estado da Bahia e procuradora do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER) antes de ingressar na magistratura. Foi a primeira juíza a proferir uma sentença contra o racismo no país e uma das primeiras desembargadoras negras do Brasil. Em 2012, a desembargadora aposentada, tomou posse na Academia de Letras José de Alencar, em Curitiba, no Paraná.

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17/02/2017