Montadoras apostam na retomada da economia brasileira e anunciam investimentos
A recessão deixada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff atingiu em cheio o setor automobilístico, que já amarga ociosidade recorde de mais de 50% nas fábricas e vendas que retrocedem aos níveis de uma década. Mesmo assim, as montadoras vão ampliar os investimentos no Brasil, num sinal de que apostam na retomada do crescimento da economia do país e nas vendas de veículos.
De acordo com matéria do jornal O Estado de S.Paulo desta quarta-feira (7), as montadoras MAN Latin America, Toyota e Volkswagen anunciaram projetos que vão consumir R$ 9,1 bilhões nos próximos 5 anos. “Novos anúncios devem ocorrer nos próximos meses”, disse ao jornal o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale.
O deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) considerou o anúncio como uma decisão acertada, apesar do país estar passando pela pior recessão dos últimos anos “causada pelo desarranjo da economia em função do governo petista irresponsável na sua condução, além da corrupção e das instabilidades social e política”.
“As montadoras de automóveis foram muito atingidas, mas são empresas que vêem a longo prazo e hoje temos a confiança que vamos aprovar as reformas estruturais adiadas por tanto tempo. Isso ocorrendo, teremos sem dúvida nenhuma um ambiente favorável para a retomada do crescimento econômico. As projeções para o próximo ano já apontam que vai haver finalmente aumento do PIB, ainda não no nível desejado, mas com sinalização de retomada”, disse o parlamentar.
O tucano, que também é economista, avalia ainda que os novos investimentos chegam em boa hora e poderão dar um alívio aos trabalhadores que temem o aumento ainda maior do desemprego no país. “É um bom sinal, agora é importante que as reformas continuem e o Congresso faça a sua parte. O nosso partido está convicto da necessidade das reformas. Sabemos que teremos dificuldades nas incorporações, não é fácil mexer em situações que estão consolidadas há muito tempo, mas estamos confiantes”, destacou Marinho.
Segundo o Estadão, a Anfavea espera fechar o ano com queda total de 19%, já que opera com metade de sua capacidade. O índice representaria cerca de 2 milhões de unidades, retrocedendo ao mercado de 2006.
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