Moro rebate marqueteiro do PT que acusa juiz de ser “incompetente” para julgar processo
Brasília (DF) – Denunciado em abril por crimes como corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro por irregularidades descobertas na Operação Lava Jato, o marqueteiro do PT João Santana alegou, por meio de sua defesa, que a 13ª Vara Federal de Curitiba é “incompetente” para julgar seu caso. De acordo com os advogados responsáveis pelo caso de Santana, o crime cometido por ele foi eleitoral e, portanto, os autos deveriam ser remetidos à Justiça Eleitoral.
Segundo a revista Veja desta semana, contrariando as alegações da defesa, o juiz Sérgio Moro afirmou que “crimes de corrupção e de lavagem não são crimes eleitorais”. Moro lembrou ainda que os próprios advogados de Santana já negaram relações com campanhas, logo “não se vislumbra como se pode falar em competência” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com a reportagem, Demóstenes Lima Teixeira, testemunha apresentada pela defesa do marqueteiro, teria causado “mal-estar” entre os advogados de Santana. Em depoimento a Moro, Teixeira teria afirmado que o marqueteiro “sempre teve preocupação em ganhar dinheiro”.
Demóstenes ressaltou ainda que Santana é “extremamente vaidoso” e ao longo de sua carreira como jornalista na Bahia sempre trocou de empresa preocupado em ganhar um salário maior. Segundo ele, o marqueteiro “sempre soube dar preço ao seu trabalho”.
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