MPF reforça pedido de condenação de Bumlai, Cerveró e ex-tesoureiro do PT

Imprensa - 19/07/2016

mpfebcO pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto tiveram os pedidos de condenação judicial reforçados pelo Ministério Público Federal (MPF). Entre os crimes citados na ação penal da Operação Lava Jato, que teriam sido cometidos pelos três, estão corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta contra instituição financeira e lavagem de dinheiro.

Segundo matéria publicada nesta terça-feira (19) pelo portal G1, as alegações são a última etapa na tramitação dos processos, antes da sentença do juiz. O documento foi protocolado no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná na noite de segunda-feira (18).

A denúncia afirma que, em 2004, o Banco Schahin concedeu empréstimo de R$ 12 milhões a José Carlos Bumlai e que o destinatário seria, na verdade, o Partido dos Trabalhadores (PT). O empréstimo deveria ter sido pago até novembro de 2005, o que não ocorreu. De acordo com os investigadores, esse valor foi sendo corrigido para incorporar os encargos não pagos.

Com os acréscimos, o novo empréstimo já teria ultrapassado os R$ 20 milhões e ficou sem pagamento até janeiro de 2009, quando foi feito um contrato de venda de embriões de gado bovino das fazendas de Bumlai para empresas do Grupo Schahin, de acordo com a apuração da PF.

Bumlai cumpre prisão domiciliar desde o dia 18 de março com tornozeleira eletrônica para um tratamento médico. O MPF solicitou o recolhimento a um estabelecimento prisional assim que o pecuarista terminar o tratamento.

O MPF incluiu ainda a participação do ex-ministro José Dirceu no esquema do empréstimo fraudulento de Bumlai com o Banco Schahin. Dirceu está preso no Complexo Médico-Penal, em Curitiba, e não é mais réu neste processo.

Além de Bumlai, Cerveró  e Vaccari, mais seis réus também tiveram os pedidos de condenação reforçados pelo Ministério Público.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria do portal G1.

 

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19/07/2016