“Não terei uma missão distante dos mais pobres”, diz João Doria em entrevista ao jornal O Globo

Imprensa - 06/09/2016

JPN_6786_1 joao doriaBrasília (DF) – Candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria declarou que, se eleito, sua gestão não vai desprezar os menos favorecidos. Em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta terça-feira (6), o tucano afirmou que pretende usar a campanha no rádio e na televisão para se apresentar aos eleitores paulistanos e difundir as suas propostas.

“O que preciso é me apresentar, porque as pessoas não me conhecem. Natural, já que nunca fui candidato. Por ser bem-sucedido na área empresarial, posso ser interpretado como alguém da elite e que vou fazer política desprezando os menos favorecidos. O benefício da campanha no rádio e na televisão é me permitir elucidar e conquistar as pessoas. Não terei uma missão distante dos mais pobres”, disse.

Doria fez críticas à gestão do prefeito Fernando Haddad na capital, e à atuação de seu partido, o PT, na esfera municipal e nacional.

“Mais do que falar do Fernando Haddad, vamos falar da gestão do PT, que foi muito ruim no plano nacional e na cidade. Não faço referência pessoal ao Haddad, porque tenho relação respeitosa com ele, mas não com o partido que ele representa, que deixou 12 milhões de desempregados e saiu pela porta dos fundos com uma presidente ‘impichada’”, considerou.

O candidato pretende realizar mudanças em políticas implantadas pela atual gestão, entre elas incluir atividades musicais e teatrais nos domingos de lazer na Avenida Paulista, que serão mantidos, rever ciclovias construídas em cima de calçadas ou em áreas onde não existem ciclistas, e revogar a redução de velocidade nas marginais Pinheiros e Tietê, voltando aos 90 km/h na pista expressa e 70 km/h na pista local. Em áreas internas, a redução será mantida.

“Essa obsessão pela multa acabará na minha gestão. Vamos fazer campanhas educativas aos motoristas”, destacou.

O tucano acrescentou ainda que não será condescendente com a corrupção: “a minha proposta é transparência absoluta, digitalizar todos os processos e dar acesso on-line. Em 18 meses queremos eliminar papel e a burocracia do carimbo”, completou.

Leia AQUI a íntegra da entrevista de João Doria ao jornal O Globo.

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06/09/2016