No RJ, Geraldo Alckmin garante investimentos para tecnologia e efetivo no combate ao crime
O candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou na tarde desta segunda-feira (24) que, se eleito, irá criar uma Guarda Nacional permanente para agir nas cidades mais violentas do país, entre elas está o Rio de Janeiro. Durante caminhada pelo Mercadão de Madureira, zona norte do Rio, Alckmin garantiu mais investimentos em tecnologia e efetivo para reduzir o índice de criminalidade, como fez em São Paulo, quando governador.
“O Rio de Janeiro terá uma brigada. Serão cinco mil homens e mulheres. A Força Nacional é transitória. Você empresta o PM de um estado para outro. De onde você tira faz falta e ele vem para um estado que não conhece. Vamos ter uma Guarda Nacional em caráter permanente. Eu vou pegar 150 cidades mais violenta do Brasil – muitas estão aqui no Rio -, e fazer uma força tarefa, com investigadores, tecnologia, gestão, meta para resultado, trazer as prefeituras também para trabalharem em parceira.”, detalhou.
Geraldo Alckmin destacou que terá como foco assegurar o controle nas fronteiras do Brasil para impedir o tráfico de armas e drogas. Para isso, o tucano espera contar com a colaboração de países vizinhos.
“Facção criminosa cresce onde não tem segurança. Temos que cuidar das fronteiras porque tráfico de drogas e arma é crime federal. Precisamos agir firme com tecnologia, inteligência e diplomacia. Crime não tem fronteira. Precisamos chamar os países vizinhos e fazer uma articulação latino-americana. Temos 17 mil km de fronteira seca.”, disse o ex-governador de São Paulo.
O presidenciável tucano prometeu também investir na melhoria da mobilidade urbana das grandes metrópoles.
“Vamos investir fortemente em trens, metrô e corredores de ônibus apoiando os estados e as prefeituras para poder expandir a rede através de concessão, PPP e investimentos públicos. Vamos integrar os modais. Esse é o caminho para melhorarmos a vida da população nas grandes metrópoles.”, garantiu Geraldo Alckmin.
Sobre ações para impulsionar a economia do país, Geraldo Alckmin falou que terá uma agenda reformista para despertar a confiança do mercado e atrair investimentos. Além disso, afirmou que seu governo irá retomar obras paralisadas pelo Brasil.
“Vamos retomar o emprego no Brasil rapidamente. Construção civil, agronegócio, indústria do petróleo e gás. O pré-sal está crescendo 40% ao ano. Retomar obras paradas, – muito investimento feito, parado -, desde a Comperj [Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro] no Rio até a Transnordestina, a FIOL na Bahia.”, frisou.
Questionado sobre adversários, Alckmin afirmou que “a população não quer extremismo” e criticou o PT e Jair Bolsonaro (PSL).
“Acho que a racionalidade vai caminhar e o Brasil tem pressa de resolver. Já errou, não pode errar de novo. Você tem de um lado a volta do PT, que é muito ruim, nós já vimos o que foi o governo da Dilma. Você tem uma parte das pessoas, até bem intencionadas, que acham que para vencer o PT é o Bolsonaro, e não é. Ele não dá conta de vencer o PT, essa é a realidade. Ele não dá conta do governo. Eu não vou ser pau mandado de banqueiro para reduzir imposto de renda de rico e para criar CPMF para onerar o povo.”, concluiu.
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Reportagem Shirley Loiola