No Senado, vou trabalhar para acabar com os impostos dos remédios, diz Bruno Araújo

Em entrevista a rádio Metropolitana FM de Caruaru – nesta quarta-feira (19) – o candidato a senador Bruno Araújo (PSDB) assumiu o compromisso de trabalhar no Senado para acabar com os impostos dos medicamentos e, dessa forma, barateá-los para a população.
“Sou o autor da lei que acabou com os impostos da Cesta Básica, o que permitiu que os alimentos cheguem hoje mais baratos à mesa das pessoas mais pobres. Se consegui isso, agora no Senado, vou trabalhar para acabar com os impostos dos remédios. Não há nada mais grave do que o governo lucrar com a doença das pessoas”.
O tucano disse que pretende, como senador, ampliar o trabalho que vem fazendo na Câmara em seu terceiro mandato de deputado federal. O tucano foi novamente reconhecido como um dos parlamentares mais atuantes no Congresso pelo levantamento do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) , divulgado nesta terça-feira (18). “Tanto como parlamentar como ministro deixei ações voltadas para melhorar a vida das pessoas”, destacou.
Entre as ações como ministro das Cidades, Bruno Araújo teve uma gestão marcada fortemente pela construção de residenciais do Minha Casa, Minha Vida. O programa se encontrava paralisado, quando o tucano assumiu a pasta, e ele o colocou para funcionar o que permitiu, só para Pernambuco, 20 mil casas para a população de baixa renda.
“Em Caruaru e Gravatá há obras de casas em pleno vapor também da nossa gestão. São mais de 90 cidades do Estado que estão com obras prontas, desde o Recife ao Sertão. Só em Caruaru são mais de R$ 200 milhões de ações feitas por mim como deputado e pelo curto período que passei pelo ministério. Isso só acontece quando a gente trabalha. Na vida pública, o povo tem de comparar”.
Sobre as eleições presidenciais, Bruno Araújo alertou os pernambucanos para fazerem uma escolha consciente e observarem a trajetória dos candidatos. Lembrou do risco de se escolher um presidente apenas porque “alguém está pedindo”, referindo-se ao que ocorreu com a eleição da petista Dilma Rousseff – apadrinhada por Luiz Inácio Lula da Silva – cujo governo deixou uma herança de mais de 13 milhões de brasileiros desempregados.
“Geraldo (Alckmin) é um homem honrado, sério e com grande experiência. Ninguém é governador de São Paulo por quatro vezes se não prestar. O (Fernando) Haddad, eu conheço. Quando ele era ministro da Educação, eu era relator setorial, era quem colocava os recursos para o ministério dele. As pessoas esquecem que há dois anos Haddad perdeu a eleição para prefeito de São Paulo. Dois anos depois vão querer que ele seja presidente da República porque alguém está pedindo? Nós sabemos o que aconteceu na última eleição quando alguém pediu por alguém, sabemos o que aconteceu com o Brasil!”, alertou.
O tucano voltou a criticar a aliança de conveniência, firmada pelo atual governador e candidato à reeleição Paulo Câmara com o PT e o MDB de Temer. Disse se tratar de uma união pela “permanência no poder a qualquer preço”.
“Quando o PT tirou Marília Arraes à força da disputa eleitoral, ela era uma alternativa aos pernambucanos, foi mais uma prova de que essa aliança de Paulo Câmara com seus senadores é para se perpetuar no poder a qualquer custo. Para se sustentar na aba do poder e evitar que surjam novas lideranças no Estado”.
Da assessoria PSDB-PE