Novas regras para o pré-sal vão impulsionar recuperação econômica do país e gerar emprego e renda aos brasileiros, afirma deputado Ramalho
As mudanças nas regras de exploração do petróleo do pré-sal brasileiro geradas pela aprovação do projeto de lei nº 4567/2016, de autoria do senador licenciado e atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), movimentarão a economia não apenas na área de óleo e gás, mas em vários setores da cadeia produtiva nacional. A avaliação é do ex-presidente do Núcleo Sindical do PSDB, deputado estadual Ramalho da Construção (SP). Para ele, o projeto de Serra trará um novo cenário para o pré-sal brasileiro.
Aprovadas pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (5), as novas regras determinam o fim da obrigação de que a Petrobras seja a única operadora do pré-sal. O projeto de Serra ainda acaba com a necessidade de a estatal ter participação obrigatória de, no mínimo, 30% nos consórcios de exploração. Para Ramalho, as medidas terão como principal reflexo a recuperação da credibilidade do país e da própria Petrobras no mercado internacional, após anos de escândalos de corrupção sob gestões petistas.
“É um projeto para [o país] receber investimento, movimentar a economia e gerar emprego e renda. Se sancionado – e eu acredito que vai ser -, eu não tenho dúvida nenhuma de que ele beneficia muito [a economia] porque abre não uma porta, abre uma porteira de credibilidade para o nosso pré-sal. As pessoas que têm compromisso com o Brasil concordam com um projeto desses. Quem está acostumado a viver de cabide de emprego é contra”, avaliou o ex-presidente do Núcleo Sindical do PSDB.
Empregos
Ramalho acredita que as novas regras para o pré-sal podem ajudar o país a reverter o grave quadro de desemprego, que já atinge cerca de 12 milhões de brasileiros, por meio da recuperação da imagem do Brasil no exterior. O tucano vê a retomada dos investimentos que será causada pela aprovação do projeto como um dos principais combustíveis para o Brasil sair da grave crise econômica causada pelo governo de Dilma Rousseff e, consequentemente, voltar a gerar empregos.
“O projeto do Serra vai movimentar muito dinheiro. Isso repercute, faz girar a roda do desenvolvimento com mais credibilidade, destravando um pouco a nossa economia. Acho que um dos objetivos do ministro [com esse projeto] na área exterior foi isso: mostrar credibilidade lá fora e trazer dinheiro”, ressaltou o deputado estadual. “Hoje, o que o Brasil mais precisa, com 12 milhões de pessoas desempregadas, é alguma coisa para geração de emprego e renda”, acrescentou o tucano.