“Novo discurso de Lula comprova constatação da incapacidade gerencial da presidente Dilma”, diz tucano
O PT corre contra o tempo para tentar, mais uma vez, reverter o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O novo discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de que ele estará no “comando real” do governo caso Dilma volte à Presidência. Para isso, o petista desembarcou nesta quarta-feira (6), em Brasília, para tentar convencer senadores a permitirem a volta de Dilma ao Palácio do Planalto.
Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), o novo discurso do ex-presidente é a constatação da incapacidade da presidente afastada de governar o país. “Quando Lula indicou Dilma como candidata à Presidência da República acreditou que ela, que tinha caráter de ‘gerentona’, seria capaz de trazer benefícios ao país, o que não se concretizou. Então, esse novo discurso de Lula comprova constatação da incapacidade gerencial da presidente Dilma. Eu creio que todas essas movimentações não são produtivas”, criticou o parlamentar.
Para o tucano, mesmo com a articulação do petista, “boa parte da população brasileira não acredita mais nele e nem em Dilma”. “Não há mais espaço político nem administrativo para o retorno da presidente Dilma. A cada dia surgem mais desmandos em vários órgãos federais e a responsabilidade que têm os senadores e as senadoras com o Brasil, na hora do voto, vão pelo afastamento da presidente Dilma. Observamos o esforço que o presidente Michel Temer e os ministros estão fazendo para recuperar a imagem e a credibilidade do país e a perspectiva da retomada do crescimento, portanto, creio que não haverá clima”, disse Matos.
De acordo com matéria do jornal Correio Braziliense desta quinta-feira (7), Lula já tinha jogado a toalha ao perceber que a rejeição à presidente afastada era enorme. “O povo não quer a Dilma de volta”, lamentou em conversa com alguns correligionários há duas semanas, na sede do instituto que leva seu nome, em São Paulo. No entanto, o ex-presidente foi pressionado pelos movimentos sociais e pelo próprio PT, assustados com a perda de base social da esquerda, a entrar em cena novamente.
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