Operação Acrônimo: PF realiza busca e apreensão na construtora JHFS e no instituto Vox Populi
Brasília (DF) – Em mais um desdobramento da Operação Acrônimo, que tem como alvo principal o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), a Polícia Federal fez, nesta terça-feira (16), busca e apreensão em endereços da construtora JHFS, em São Paulo, e do instituto de pesquisa Vox Populi, em Belo Horizonte. O relator da Operação Acrônimo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Herman Benjamin, também determinou a condução coercitiva de seis investigados.
As informações são de reportagem desta quarta-feira (17) do jornal O Globo. De acordo com a publicação, as ordens de condução coercitiva e de busca e apreensão tiveram origem na delação premiada do lobista e empresário Benedito de Oliveira Neto, o Bené. Amigo pessoal de Fernando Pimentel, ele acusou o petista de atuar em favor da liberação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o financiamento de obras da construtora JHFS, entre elas a do Aeroporto Executivo Catarina, em São Roque (SP).
Com um orçamento de R$ 1 bilhão, a obra teria recebido R$ 147,5 milhões do BNDES. A suspeita é que Pimentel tenha atuado em favor da JHFS durante o período em que foi ministro do Desenvolvimento, ao longo do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Em troca dos favores, segundo Benedito de Oliveira, a construtora teria repassado dinheiro para o instituto Vox Populi, a título de pagamento das despesas da campanha de Pimentel ao governo de Minas Gerais.
Leia AQUI a íntegra da matéria do jornal O Globo.