Operação Irmandade, nova fase da Lava Jato, prende irmão do doleiro Adir Assad por 223 crimes
Brasília (DF) – Na Operação Irmandade, 31ª fase da Lava Jato, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou à 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro 11 pessoas por crimes como lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Entre eles está Samir Assad, irmão do doleiro Adir Assad, já condenado pela força-tarefa. Preso preventivamente, Samir é acusado de 223 crimes, entre eles o de organização criminosa por liderar, ao lado do irmão, o núcleo financeiro responsável por empresas de fachada que intermediavam vantagens e caixa dois a diretores da Eletronuclear – no esquema do “eletrolão”.
As informações são de reportagem publicada nesta quinta-feira (11) pelo jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com o MPF, a construtora Andrade Gutierrez usou as empresas Legend Engenheiros Associados, SP Terraplenagem, JSM Engenharia e Terraplenagem e Alpha Táxi Aéreo Ltda.
O caixa dois de R$ 176 milhões foi destinado a pagar propinas na construção da Usina Angra 3, em obras de estádios da Copa do Mundo, no Complexo Petroquímico do Rio (Comperj) e na Ferrovia Norte-Sul.
O esquema também era formado por diversas empresas fictícias e uma sucessão de constituições societárias que ficavam só no papel. Eram vendidas notas fiscais de serviços nunca realizados, para que as empreiteiras tivessem acesso a uma milionária reserva de dinheiro não contabilizado.
Leia AQUI a íntegra da matéria do jornal O Estado de S. Paulo.