Otimista com rumos da economia, presidente do Banco Central aposta em redução da meta da inflação após 2018

Imprensa - 13/07/2016

MC_sabatina_presidente_bc_201612312718-850x567O governo do presidente em exercício Michel Temer vem demonstrando que o controle da inflação, que bateu seguidos recordes durante a gestão de Dilma Rousseff, é uma prioridade. Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que pretende reduzir, até 2018, a meta da inflação estipulada em 4,5% pela gestão petista.

Como destaca matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta quarta-feira (13), Goldfajn também acredita que alcançar a meta atual já em 2017 está “completamente ao nosso alcance”. No período em que Dilma ainda estava na presidência, analistas consultados pelo BC acreditavam que a meta seria estourada até 2020.

Na entrevista à publicação britânica, o presidente do Banco Central também destacou a necessidade de mudanças no mercado cambial do país. Ele defendeu a redução dos swaps cambiais, usado para conter a volatilidade do dólar, dos atuais US$ 60 bilhões para zero.

Segundo Goldfajn, o uso desse instrumento passa para o mercado a ideia de que o Banco Central intervém muito na economia. “Eu acho que é saudável que você mantenha apenas as reservas no balanço”, ressaltou o presidente do BC ao Financial Times.

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13/07/2016