Padovani diz que saída definitiva de Dilma será positiva para economia do Brasil
A Comissão Especial do Impeachment, que analisa o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff, retoma seus trabalhos no dia 2 de agosto com a perspectiva de aprovação do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que recomenda a saída de Dilma do comando do país.
A comissão é o único colegiado que se encontrará formalmente ativo no Congresso Nacional no chamado “recesso branco”, em julho, uma vez que a Lei de Crimes de Responsabilidade não permite intervalo entre os seus trabalhos. No entanto, a Comissão de Impeachment não terá sessões até o dia 2 pois continua aguardando o prazo de 15 dias concedido para a elaboração das alegações finais da defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff.
O deputado federal Nelson Padovani (PSDB-PR) ressalta que a expectativa para o fim do processo é grande e essencial para a volta do crescimento do Brasil. O parlamentar, que também é empresário, destaca que a gestão do presidente interino, Michel Temer, é vista como positiva pelo mercado financeiro.
“Nós sentimos uma retomada na economia pela credibilidade do nosso presidente da República. A economia avançou 15%. Estou acreditando nesse novo presidente e, como deputado, vou dar todo apoio a ele, para que possamos manter o impeachment e para que nossos ministros e o presidente da República encontrem o caminho da normalidade, de uma baixa inflação, de um retorno aos empregados.”
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já afirmou que a votação final do processo de impeachment se dará entre os dias 20 e 23 de agosto, portanto somente após os Jogos Olímpicos do Rio 2016.