Para ajudar economia a reagir, governo lançará programa de microcrédito para empresas

Imprensa - 09/12/2016

pequena empresaPara ajudar os pequenos e micro empresários a quitar dívidas e ter alívio de caixa, o governo estuda lançar, em janeiro, um novo programa de Microcrédito Produtivo Orientado. A ideia é aumentar de R$ 120 mil para R$ 360 mil o limite do faturamento das empresas que podem pegar esses empréstimos. Os recursos seriam repassados pelo Banco do Brasil, como revela reportagem publicada nesta sexta (9) pelo jornal O Globo.

O economista e deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO) avalia positivamente a medida, reforçando que a ação precisa ser continuada. “Tem que ser medidas de ação continuada do governo. O microcrédito é um dos caminhos para poder gerar emprego, renda e criar condições para que as pessoas que desejam ser empreendedores possam ter como fazê-lo”, afirmou.

Vecci apresentou este ano um projeto de lei que amplia o volume de empréstimos e financiamentos aos micro e pequenos empreendedores, permitindo que entidades como associações de classe, cooperativas e outras organizações possam direcionar empréstimos a essas categorias. O deputado considera que, além do aumento do teto proposto pelo governo, é importante disseminar o empreendedorismo entre camadas de menor renda para ajudar a economia a reagir.

“No meu projeto, eu estou estendendo a possibilidade para que sindicatos, associações comunitárias e fundações possam financiar o microcrédito. Assim, a gente tem no Brasil uma rede que dê condições para que cada vez mais tenhamos volume e capilaridade para avançar na questão de microempreendedores e microcrédito.”

O Banco do Brasil já tem um programa como esse que foi lançado no governo Lula, mas que é mais limitado, já que o custo para esse tipo de empréstimo inclui uma consultoria para orientar o pequeno empreendedor. Para tirar o custo dessa instituição, o governo deve contar com o Sebrae para contratar como consultores ex-funcionários aposentados do banco, que farão esse acompanhamento.

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem do jornal O Globo.

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09/12/2016