Para conter o rombo causado pela gestão PT, Eletrobras estuda adotar plano de demissões voluntárias

Imprensa - 24/08/2016

Eletrobras Foto DivulgacaoBrasília (DF) – A Eletrobras é outra das grandes vítimas da incompetência do governo petista na gestão pública. Afundada em dívidas, a estatal estuda adotar um amplo programa de redução de custos, que vai desde a redução do número de prédios usados pela empresa em cidades como Rio de Janeiro e Brasília, até um eventual plano de demissão voluntária. Segundo o presidente da estatal, Wilson Ferreira, a Eletrobras precisa aumentar a sua eficiência e manter resultados positivos e sustentáveis.

As informações são de reportagem publicada nesta quarta-feira (24) pelo jornal O Globo. De acordo com os resultados do segundo trimestre da empresa, apresentados nesta terça (23) na ApimecRio, associação que reúne analistas e profissionais de investimento, a Eletrobras lucrou R$ 12,7 bilhões no período somente graças à contabilização de R$ 17 bilhões advindos de indenizações nas renovações de contratos de concessão de sistemas de transmissão de energia.

A estatal, no entanto, só começará a receber os recursos em 2017. “Isso não é suficiente para garantir sustentabilidade. O compromisso é recolocar a Eletrobras de forma sustentável em seus resultados. E para isso terá que investir em eficiência”, disse Wilson Ferreira.

Para isso, a Eletrobras estuda a diminuição do número de prédios alugados no Rio de Janeiro, seis atualmente, e em regiões como Brasília, que tem subsidiárias como Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul instaladas em diferentes imóveis. Também está sendo tratado o Programa de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV), que deverá ser discutido com os sindicatos. Atualmente, o grupo Eletrobras tem cerca de 23 mil funcionários.

“Tem que haver um esforço muito grande de racionalização de custos. Além de trabalhar o tema de pessoal, que é uma alavanca que tem que se buscar. Ter uma estrutura organizacional mais enxuta”, destacou Ferreira.

Outro problema é o volume de dívidas das distribuidoras de energia, caso da Celg. O objetivo é privatizar a distribuidora de energia de Goiás até o final do ano, mas o leilão está sendo reavaliado após ter sido suspenso por falta de interessados. Isso porque o preço mínimo de R$ 2,8 bilhões foi considerado alto pelos investidores, já que o vencedor terá que assumir as dívidas de R$ 2,4 bilhões da empresa. Outras seis distribuidoras controladas pela Eletrobras, nas regiões Norte e Nordeste, deverão ser privatizadas no ano que vem.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal O Globo.

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24/08/2016