Para Flexa Ribeiro, redução no rombo deixado por Dilma pode atrair novos investimentos ao país
O rombo nas contas públicas deixado pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff deve ser menor que a meta fiscal estipulada para este ano, que é de R$ 170,5 bilhões. Os recursos da repatriação, que estão chegando ao país, ajudarão o governo a entregar um déficit de R$ 160 bilhões, segundo reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira (8). A situação pode trazer novos investimentos ao país, na avaliação do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
Os cerca de R$ 30 bilhões de imposto e multa da regularização de dinheiro ilegal no exterior vão ser usados para o pagamento de R$ 15 bilhões das despesas de exercícios anteriores até o fim deste ano, segundo a reportagem da Folha. As dívidas com fornecedores de despesas de custeio e investimento somam hoje R$ 63 bilhões.
O senador acredita que o pagamento das dívidas dará mais transparência ao Orçamento, permitindo números fiscais mais realistas em 2017 e, com isso, atrair novos investimentos. “As empresas que estão com crédito junto ao governo federal paralisaram as obras; No momento que receberem o que já fizeram, elas devem retomar as suas atividades e com isso gerar emprego e renda. É isso que o governo precisa para que a roda da economia volte a girar. O pagamento desses déficits demonstra responsabilidade e o país poderá retomar a credibilidade em relação ao resto do mundo”, disse Flexa.
Segundo o tucano, os investidores, tanto brasileiros quanto internacionais, precisam de segurança jurídica e credibilidade na política econômica. “Com isso, os investimentos voltarão a vir para o Brasil. O Congresso está neste momento gestando um novo projeto para dar uma nova etapa de repatriação , porque muitos aderiram ao programa, mas não fizeram o pagamento, por isso houve uma queda na expectativa de arrecadação. Esse novo projeto vai tirar algumas dúvidas sobre a parte tributária e fiscal e, com isso, vai poder vir mais recursos que ainda existem lá fora”, ressaltou o senador.
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