Para FMI, Brasil está no caminho certo e 2017 vai ser ano de estabilização da economia
Após dois anos de forte recessão instalada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou, nesta segunda-feira (23), que 2017 será o ano da estabilização da economia brasileira. Para Alejandro Werner, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental da instituição, a baixa da inflação, o fim da queda do consumo, a recuperação dos investimentos e a taxa de câmbio estável indicam que há uma mudança “correta” na condução da economia no país.
Na opinião do deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), este ano ainda será de dificuldades. No entanto, o parlamentar acredita que o Brasil vai se recuperar do caos deixado pelos governos do PT na economia. “A herança maldita que o PT deixou para o país, configurada na maior crise econômica da nosso história, é obvio que não tem uma saída a toque de mágica, mas o simples fato do afastamento da ex-presidente Dilma já nos trouxe horizontes, somadas as medidas que o Congresso já vem adotando, como o limite de gastos do governo. Esse somatório gera uma expectativa muito positiva”, disse o parlamentar.
Segundo o tucano, “o país é maior que seus problemas, por mais que o PT tenha nos levado ao fundo do poço”. “2017 ainda será um ano de profundas dificuldades, mas sem dúvida há de ser um momento de estabilidade econômica para que em 2018 em diante, o país volte a crescer solidamente, com mais social, emprego e desenvolvimento para o nosso povo”, destacou.
De acordo com matéria do jornal O Globo desta terça (24), o FMI espera, no entanto, que o país registre uma alta de 0,2% no PIB neste ano (ante os 0,5% projetados em outubro) e 1,5% em 2018. Com a redução da previsão, o Brasil terá o segundo pior desempenho na América Latina, ficando atrás apenas da Venezuela, que vive grave crises política, econômica e social.
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