Para fugir da crise deixada por Dilma, brasileiros apelam para aluguel de bens pessoais

Imprensa - 06/07/2016

dilma_franc_min22112015_017Brasília (DF) – A recessão econômica imposta pelo governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, está levando um número cada vez maior de pessoas a alugar objetos e utensílios que, não fosse a crise, costumam ser comprados. São objetos como ferramentas, vestidos de luxo e até mesmo contêineres para guardar equipamentos usados em obras. Quem vai viajar pode alugar a máquina fotográfica e escolher uma mala sob medida, usando nas férias o dinheiro que gastaria para comprar uma nova.

Segundo o jornal O Globo desta terça-feira (5), devido à crise, a start-up Alooga, que registrou um crescimento de 90% no número de usuários no último trimestre, mantém uma plataforma on-line para as pessoas oferecerem esse tipo de utensílio para quem deseja alugar. “Notamos um crescimento muito grande tanto na procura quanto na oferta de locação. A crise é boa para o nosso negócio” disse o sócio-diretor da empresa, José Luiz Datena Júnior.

Na plataforma on-line, que pode ser acessada por meio de aplicativo ou site, o internauta encontra os mais variados itens. As campeãs de locação são filmadoras convencionais e câmeras de alto custo. “Uma câmera deste tipo custa em torno de R$ 1 mil e a locação é entre R$ 50 e R$ 60 por dia. É vantagem para os dois lados”, completou Datena.

Economia colaborativa

De acordo com a reportagem, a forma de “consumir” arrendando em vez de ir às compras enquadra-se no conceito da chamada economia colaborativa. Na prática, o consumidor passa a ter acesso a bens e serviços sem que haja necessariamente a aquisição deles. Além de alugar, emprestar, trocar e compartilhar são outras formas desse novo conceito de consumo, que ganha força na era digital.

Pesquisa da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), com 130 executivos, revela que 81% dos entrevistados acreditam que a economia colaborativa pode ajudar no resgate da economia brasileira e no combate ao desemprego neste momento de crise. Quando se trata da criação de novos serviços de compartilhamento, 82% dos executivos veem como positivo este modelo de negócios; 15% acreditam ser importante, mas afirmam faltar regulamentação.

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06/07/2016