Para líderes tucanos, criação de PPI vai permitir retomada do crescimento
O Senado aprovou nesta quinta-feira (8), por 44 votos favoráveis e seis contrários, a medida provisória (MP) que cria o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). De acordo com matéria do site G1, a edição da MP 727, em maio, foi uma das primeiras ações do então governo em exercício do presidente Michel Temer. O texto, já aprovado na Câmara, não sofreu alterações no Senado e agora segue para a sanção presidencial.
Para o senador Paulo Bauer (SC), novo líder do PSDB na Casa, o PPI vai estimular a recuperação econômica do país, permitindo um Estado mais eficiente e o incentivo às parcerias com a iniciativa privada. “Queremos que o setor privado contribua mais e melhor com as ações que são de competência do governo. No momento em que o governo pode transferir à iniciativa privada determinadas concessões, estou certo que não só o serviço melhora, não só vamos ver mais rapidez no atendimento das necessidades dos setores produtivos, principalmente, como também vamos ver a economia funcionar com mais dinâmica e gerar mais emprego e distribuir melhor a renda”, avaliou o parlamentar.
O tucano ressaltou ainda que a aprovação da matéria é um claro recado à sociedade e aos investidores de que o novo governo “não ficará apenas no discurso”. Assim como Bauer, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), líder do governo na Casa, acredita que a aprovação da MP vai destravar os investimentos no país após a recessão instalada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
“Trata-se de parceria público-privada nos setores de infraestrutura, onde precisamos desesperadamente de recursos, uma vez que o Estado não tem recursos para bancar sozinho aqueles investimentos que precisamos para desenvolver o país, em ferrovia, rodovia, aeroportos. É disso que precisamos”, destacou Nunes.
Segundo o site G1, o objetivo da PPI será “assegurar a estabilidade e a segurança jurídica, com a garantia da mínima intervenção nos negócios e investimentos.” Além disso, o texto destaca a expansão da infraestrutura pública “com tarifas e preços adequados”, a ampliação de oportunidades de investimentos e emprego no país e o estímulo ao desenvolvimento tecnológico.
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