Para Moro, acordo para agilizar votação do pacote anticorrupção coloca Câmara em sintonia com a sociedade
A decisão do novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de agilizar a votação dos projetos do pacote contra a corrupção foi elogiada, nesta quarta-feira (20), pelo juiz Sérgio Moro. Para o juiz, o acordo entre Maia e deputados da comissão especial para apreciar logo os projetos põe a Câmara em sintonia com a sociedade. As informações são do jornal O Globo desta quinta-feira (21).
“A notícia do compromisso da Câmara em deliberar sobre as propostas de enfrentamento da corrupção apresentadas em projeto popular pelo Ministério Público Federal é muito positiva e representa um despertar da instituição para o problema da corrupção sistêmica e uma resposta esperada pela sociedade brasileira”, disse Moro ao jornal.
A data simbólica estipulada por Maia – 9 de dezembro, Dia do Combate à Corrupção – para a votação do projeto de Lei 4.850/2016 foi comemorada pelo deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), membro da comissão especial. “O pacote anticorrupção será votado até o fim do ano. Vamos cobrar urgência na tramitação. Os brasileiros também devem ficar atentos, pois a aprovação dessas medidas foi um apelo vindo dos movimentos das ruas”, ressaltou o tucano em sua página no Facebook.
As 10 medidas são fruto do movimento popular, iniciado pelo Ministério Público Federal, e contou com assinatura de mais de 2 milhões de brasileiros e total apoio do PSDB. O deputado federal Fábio Sousa (PSDB-GO), também integrante do colegiado instalado no último dia 13 de julho na Câmara e ainda presidente da Frente Parlamentar pela Aprovação das Dez Medidas Contra a Corrupção, já havia apresentado, no ano passado, projetos de lei que se encaixam nas propostas sugeridas pelo Ministério Público. Entre elas, estão a tipificação do crime de enriquecimento ilícito de agentes e servidores públicos, a criminalização de caixa dois eleitoral e punição objetiva dos partidos políticos, além da vedação de doações para campanhas feitas por assessores e servidores vinculados ao candidato.
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