Para Otávio Leite, proposta do governo em alterar tributação do etanol vai estimular produção no país
O governo do presidente Michel Temer estuda uma alteração na tributação do etanol para ampliar exportações e captar mais recursos ao país. O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, durante reunião nesta terça-feira (18), em Tóquio, para apresentação do novo plano de concessões do governo brasileiro. De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo, o Japão é o terceiro principal comprador do álcool brasileiro (perdendo apenas para EUA e Coreia do Sul). De janeiro a setembro deste ano, o país asiático investiu US$ 38 milhões, uma alta de 73% em relação ao mesmo período do ano passado.
O deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) considera a modificação na tributação uma “medida adequada” do governo federal e acredita que a proposta ajudará na atração de novos investimentos estrangeiros ao país, além de estimular a produção de etanol. “O Brasil adquiriu uma maturidade na produção do etanol, portanto tem que aproveitar todas as possibilidades. Fortalecer o setor através de um mecanismo que induza a auto-estima da produção será algo muito bem-vindo. O etanol é uma fonte de energia fundamental e todo combustível tem uma relação direta com custos de produtos na rota ao consumidor final. Então, ao diminuir o custo do transporte teremos uma oxigenação dos preços, portanto, um estímulo ao consumo”, pontua o tucano.
Segundo a Folha, o estudo está sendo feito pelos ministérios da Fazenda e da Agricultura. O governo vai continuar incentivando a produção do etanol no Brasil, e a ideia é promover uma “incorporação de alíquotas” para tornar mais competitivo. A principal tributação sobre o etanol é o ICMS e a disparidade do imposto cobrado sobre o álcool em cada estado afeta a competitividade do combustível de cana-de-açúcar.
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