Para Pestana, políticas realistas ajudarão Petrobras a se reerguer

Imprensa - 07/10/2016

marcus-pestana-foto-alexssandro-loyolapsdbnacamAos poucos, a Petrobras começa a dar sinais de recuperação após o endividamento histórico e os escândalos de corrupção em que o PT envolveu a estatal. Com os primeiros sinais de recuperação da economia, os preços da gasolina e do diesel estão saindo das refinarias brasileiras quase 30% e 50% mais caros do que no mercado internacional, o que permite a redução de forma acelerada das perdas acumuladas com as políticas de preços adotadas pela ex-presidente Dilma Rousseff entre 2011 e 2014.

Para o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), a crise da maior estatal brasileira se deve a quatro vetores que fazem parte da herança maldita do governo Dilma, como por exemplo a corrupção generalizada que contaminou a direção da Petrobras e foi “o nascedouro de tudo que vem sendo desvendado pela Lava Jato”. “Em segundo lugar, uma péssima gestão, aparelhada, partidarizada e não profissionalizada. Em terceiro lugar, um plano de investimento que não partiu de um planejamento sério, tanto que todas as refinarias prometidas ao Nordeste estão paradas. E, em quarto lugar, a política de preços, que é uma visão atrasada do governo Dilma de controle de tarifas, de intervenção, quando vivemos numa economia de mercado e promoveu o desequilíbrio econômico com preços artificiais”, ressaltou.

De acordo com matéria do Valor Econômico desta sexta-feira (7), o presidente da estatal, Pedro Parente, tem repetido que a empresa passará a ter autonomia sobre a definição do valor cobrado pelos combustíveis, sem interferência do governo. Especialistas ouvidos pelo jornal afirmam que pelo menos um terço da dívida da Petrobras vem da política orientada para o controle da inflação, que marcou os últimos anos na era petista.

Na avaliação de Pestana, a quebra da Petrobras, que se tornou uma das empresas mais endividadas do mundo, levou à estatal a diminuir os planos de investimentos, além de se desfazer de ativos e de bens para “recompor caixa, diminuir o endividamento e se viabilizar como empresa”. “Agora, a Petrobras, no governo do Michel Temer, está entregue a um gestor experiente e competente, que é o Pedro Parente e ele tem razão de não aceitar mais as políticas de preços artificiais e demagógicos, isso é um modelo ultrapassado que foi adotado não só no Brasil como também na Venezuela. Tenho certeza que a Petrobras vai dar a volta por cima e, num curto espaço de tempo, irá se recuperar em um prazo de 3 a 4 anos”, destacou o parlamentar.

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07/10/2016