Para tucano, baixa da inflação e reforma trabalhista serão primordiais para retomada da economia
A inflação brasileira vai continuar a perder força, mesmo com alta menor do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,49% neste ano diante da recessão deixada pelo governo petista. De acordo com matéria do portal G1, a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou de 4,7% para 4,64% – quinta queda seguida do indicador e abaixo do teto de 6% fixado para 2017. Os dados são do Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central.
Para o deputado federal Nelson Padovani (PSDB-PR), a baixa da inflação e a reforma trabalhista serão primordiais para a retomada da economia brasileira e a redução do número de desempregados no país. “A reforma trabalhista é fundamental. Não temos 12 milhões de desempregados, estamos com 18 a 20 milhões e esses só vão voltar ao mercado de trabalho se tivermos uma lei trabalhista totalmente diferente desta CLT de Getúlio Vargas. Se aprovarmos antes de julho, já no segundo semestre o Brasil começará a crescer. Os empresários precisam ter segurança nessa nova lei, mas sem tirar os direitos dos trabalhadores, ou seja, uma modificação sintética que venha atender os dois lados”, diz o parlamentar.
O tucano acredita que, aos poucos, a economia brasileira vai voltando aos trilhos do crescimento. “Novembro, dezembro e janeiro são uma época que as famílias consomem e gastam, por isso, naturalmente uma inflação mais alta. E essas exportações do agronegócio fazem com que a inflação só tenda a diminuir e até novembro vamos ter boas notícias quanto ao IPCA. Em função, principalmente, do menor consumo deste mês de fevereiro ao fim do ano”, destaca.
Segundo o site, em 2018 a previsão do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 4,5%. No entanto, economistas ouvidos pelo BC subiram de 2,2% para 2,25% a estimativa de expansão do PIB.
2015
Segundo o G1, a recessão instalada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff provocou uma contração de 3,8% no PIB em 2015, a maior em 25 anos. O resultado de 2016 ainda não foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas caso se confirme em 3,5% será a primeira vez que o Brasil registra dois anos seguidos de retração desde 1948, quando se iniciou a série histórica da instituição.
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