Para tucano, taxa de juros em queda influencia positivamente todos os segmentos da sociedade

Imprensa - 16/01/2017

nilson-leitao-foto-agencia-camaraA queda da taxa básica de juros de 13,75% para 13% acentua o ciclo de recuperação da economia e privilegia cidadãos endividados, empresas e até mesmo a bolsa de valores. Aos inadimplentes, a retração da Selic abre a janela para renegociação de dívidas. Os especialistas também apontam uma redução da alavancagem das empresas, com abertura para maiores investimentos. E os analistas acreditam que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) possa ter um desempenho positivo neste ano, com índice de referência que pode chegar a até 75 mil pontos em dezembro. São sintomas que para o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT) provam que a decisão do Banco Central de corte dos juros deve ser comemorada.

“Isso vai atingir diretamente toda sociedade. Caindo o juro, aumenta o consumo. As pessoas vão às lojas de eletrodomésticos, comprar seus veículos, construir suas casas. Elas vão buscar o apoio das instituições financeiras porque pagarão menos”, disse o parlamentar.

O tucano evidencia que as ações do governo deram segurança para que o Banco Central acelerasse a queda da Selic, que pode cair ainda mais. A expectativa é de que ela termine 2017 perto dos 10%.

“Uma credibilidade maior em relação ao mercado, que começa a acreditar no governo. Isso tudo é o que nós desejamos e cobramos do governo anterior, que permaneceu apático em relação a isso. O atual governo está dando um rumo”, apontou.

O otimismo dos analistas financeiros aponta ainda que os juros podem recuperar os preços de empresas estatais e refletir em lucro crescente para outras companhias. Na Bolsa de Valores, essas instituições podem se valorizar e atrair uma maior porcentagem de investimentos. De Brasília, Jéssica Vasconcelos.

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16/01/2017