Para tucano, uso de PDVs na Petrobras se deve ao “desmonte” promovido pelo PT

Notícias - 23/03/2017
#pracegover: foto mostra deputado Vitor Lippi sentado e gesticulando as duas mãos

A Petrobras cortou 20% do seu pessoal em apenas três anos. Com a queda da cotação do petróleo no mercado internacional e alvo de um dos maiores escândalos de corrupção promovido pelo PT, a estatal não teve outra alternativa a não ser enxugar gastos com redução de investimentos e planos de demissão voluntária (PDVs) para minimizar os prejuízos que somaram R$ 14,8 bilhões em 2016.

De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira (23), a Petrobras fechou o ano passado com 68,8 mil empregados. É o menor nível desde 2007, ano da descoberta do pré-sal, e uma redução de 17,8 mil em relação a 2013.

Segundo a Folha, a estatal petrolífera promoveu dois PDVs nesse período que resultaram no desligamento de 12.190 pessoas. A expectativa é que outros 6.502 ainda deixem a companhia, o que geraria economia de pelo menos R$ 18,9 bilhões até 2021. A BR Distribuidora, sua maior subsidiária, também abriu seu próprio plano de demissão voluntária, com adesão de 1.105 empregados.

Para o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), a adoção de programas de demissão voluntária se tornou uma necessidade diante da herança deixada pelo PT para o reequilíbrio das contas da Petrobras.

“Lamentamos que a Petrobras tenha que buscar demissões para conseguir fazer o equilíbrio de suas contas considerando o rombo da herança do PT. Esperamos que essas medidas e outras possam vir a sanear as contas públicas da estatal. É bom lembrar que uma lei aprovada no ano passado, de autoria do senador José Serra [PSDB-SP], vai permitir novos investimentos e parcerias com outras empresas estrangeiras para retomar a capacidade da Petrobras e da cadeia produtiva, e com isso a volta dos empregos no setor”, ressaltou o tucano.

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23/03/2017