Para Vecci, aumento de empréstimos de famílias brasileiras se deve à recessão deixada pelo PT ao país
A recessão deixada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff obrigou as famílias brasileiras a buscarem créditos e empréstimos no bancos para conseguirem pagar as contas no fim do mês. É o que aponta pesquisa feita pelo economista do Ibre/FGV e professor do Instituto Brasiliense de Direito Público, José Roberto Afonso. De acordo com matéria da revista Veja desta quarta-feira (1°), o levantamento realizado com dados do Banco Central (BC) mostra que a participação das empresas na carteira de crédito ficou menor que o das pessoas físicas pela primeira vez na história do país.
Para o deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO), o resultado foi influenciado pela crise instalada pelo governo petista no país. “Isso tem a ver com o grau de endividamento não só das empresas, mas das pessoas físicas com o processo desencadeado pelo governo Dilma. Esse incremento de empréstimos de pessoas físicas nos bancos não me surpreende. Isso demonstra que está se fazendo dívida para pagar dívida, o que é complicado”, pontua o tucano.
Segundo a matéria da revista Veja, a mudança no mix de empréstimos e financiamentos no sistema bancário se deve, além da crise econômica, a outros dois fatores. Primeiro, as empresas com elevada capacidade ociosa não buscam mais crédito no mercado. E, por outro lado, as companhias inadimplentes (recorde de 4,8 milhões em 2016), que necessitam se financiar ou rolar dívidas, não conseguem aprovação dos bancos.
A inversão das posições na carteira de crédito aconteceu em dezembro e se manteve em janeiro, cujo mês alcançou 50,93% em empréstimos e financiamentos para pessoa física e 49,07%, para empresas, mostra a reportagem da revista. Em janeiro do ano passado, os índices eram ao contrário: 47,38% e 52,62%, respectivamente.
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