Participação do Brasil na OCDE será extraordinária para o país, avalia Hauly

Notícias - 31/05/2017

Brasília (DF) – O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) comemorou a iniciativa do governo brasileiro de apresentar ao secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), nesta terça-feira (30), uma solicitação para participar dos seus quadros. O Brasil tem participado de atividades na OCDE desde 1994, sob a coordenação do Itamaraty. Atualmente, acompanha 23 comitês e grupos de trabalho e já aderiu a 31 dos instrumentos jurídicos acordados pelos membros da organização. Desde 2007, o país foi convidado a um “engajamento ampliado” com a OCDE, já sendo considerado um parceiro chave.

A solicitação deverá agora ser examinada pelo Conselho da OCDE, mas as expectativas do governo federal são positivas. “A solicitação brasileira segue-se à bem-sucedida execução do programa de trabalho que resultou do Acordo de Cooperação assinado entre o Brasil e a OCDE em 2015”, justificou o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola. As informações são de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Para o deputado Hauly, uma eventual integração brasileira na OCDE seria extraordinária para o crescimento econômico e para as relações diplomáticas do país.

“Essa é uma excelente iniciativa e excelente tomada de posição do governo brasileiro, que sendo acatada será extraordinária para o Brasil. Pertencer a uma comunidade de nações bem-sucedidas, nações prósperas, é o que o Brasil precisa. Pertencer a OCDE é realmente uma grande conquista para o Brasil e para o governo brasileiro”, afirmou.

O parlamentar destacou que a adesão do Brasil ao bloco também representa um salto nas relações comerciais estagnadas.

“A OCDE é composta de países bem resolvidos, bem estruturados. É uma aliança, podemos dizer, com países mais ricos, do que as alianças outras que você tem obrigação de fazer com países mais pobres. Isso é um ganho muito grande nas relações todas, tanto na questão da gestão, da modernidade, quanto nas relações comerciais e outras relações diplomáticas, que são importantes para a vida do país”, completou o tucano.

Leia AQUI a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

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31/05/2017