PIB do país volta a ser positivo já no 1º trimestre

Imprensa - 27/01/2017

dinheiro_audfpborg (1)As projeções do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) indicam que o Produto Interno Bruto do país deve voltar ao campo positivo já no primeiro trimestre de 2017, com crescimento de 0,1%. O balanço favorável se dá, segundo a instituição, pela esperança de impulso no setor agropecuário, que deve acumular aumento de quase 7% para o PIB neste período, em relação a igual intervalo de 2016. As expectativas da instituição estão em sintonia com o governo, que vê com otimismo os resultados positivos já conquistados em dezembro do ano passado. O economista e deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) lembra que a economia também está sendo motivada a crescer por meio das reformas já iniciadas pelo governo, como o teto dos gastos, sancionado ano passado, e mudanças na Previdência e nas leis trabalhistas, ainda em discussão.

“Tudo isso tem motivado o mercado para recomeçarmos a crescer. A nossa convicção é de que nós vamos começar, a partir desse ano de 2017, a recuperar o desenvolvimento econômico do país. Então as entidades que preconizam a recuperação econômica – ainda que tímida – estão acertando”, declarou.

A entidade também aponta a queda mais forte e rápida da inflação e a liberação de recursos de contas inativas do FGTS como fatores que podem levar a um desempenho melhor do consumo, o que também é positivo para o PIB. Marinho explica de que forma esse crescimento na economia vai impactar a população.

“Isso acontece primeiro com a empregabilidade. E aí que as pessoas começam a ter uma reversão do desemprego. Depois, com a estabilização dos preços. Com a inflação sob controle, você protege o poder de compra das famílias. Por fim, na retomada do crescimento econômico se geram mais oportunidades de trabalho, aumentos reais acima da inflação”, acrescentou Rogério Marinho.

Outro sinal mais positivo vem dos indicadores de atividade, sobretudo da indústria, que cresceu, segundo estimativa do instituto, 3% em dezembro ante o mês anterior.

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27/01/2017