Plano de controle de fronteiras apresentado por Alckmin matará o crime por inanição, aposta tucano

A presença intensa do crime organizado nos estados que fazem fronteira com outros países é um fator contribuinte para o aumento da violência no Brasil. São por esses canais de entrada no país que drogas e armas vindas da Bolívia, Colômbia e Peru, por exemplo, alimentam a criminalidade no interior e, principalmente, nos grandes centros urbanos.
Com o objetivo de reverter esse quadro, o presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, apresentou um plano do partido para a área de segurança pública no Brasil. Entre os pontos estão as políticas para as fronteiras.
A proposta do PSDB é fortalecer a vigilância dessas áreas com inteligência, informação e combate, impedindo a entrada de drogas e armas no país. Por meio de uma ação direta e eficaz, o governo federal ampliaria a cooperação jurídica e policial com os países vizinhos – baseado nos tratados e convenções de organizações multilaterais como a Organização das Nações Unidas (ONU), Interpol e a Organização dos Estados Americanos (OEA).
A medida, aposta o deputado Rocha (AC), reduziria a violência no país inteiro, principalmente nos grandes centros como Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, cidades alimentadas pelo tráfico de drogas e armas. O Acre, do qual o parlamentar faz parte, por exemplo, têm a Bolívia e o Peru como países fronteiriços.
“O reforço dessa ação mata o crime nos grandes centros por inanição, já que se corta o mal pela raiz. Pararemos de ‘enxugar gelo’ já que, com menos drogas e armas traficados no país, menos alimentada estará a criminalidade e a violência” aposta Rocha.
O plano de segurança do PSDB para as fronteiras revê a continuidade e o reforço de sistemas já desenvolvidos, como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). O primeiro é responsável pelo sensoriamento e apoio à decisão para ações de controle. O segundo faz parte do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e é responsável pelo controle ambiental, do tráfego aéreo, da coordenação de emergências na região e do controle de ações de contrabando.
“Pela primeira vez se discute um plano de combate a violência em pontos isolados que se refletirá no país inteiro”, conclui Rocha.