Plano Real: há 6 anos o PSDB ajuda a criar um novo Brasil

Notícias - 30/06/2000

O Plano Real completa seis anos neste sábado, 1º de julho, dias depois do PSDB festejar seu 12 aniversário. São datas que devem ser comemoradas. A primeira conquista a celebrar é a estabilização da moeda. Ao ser adotado, em 94, o Real foi a sexta moeda brasileira em nove anos. Entre 1988 e 1993 a inflação anual média foi de 1.280,9%, enquanto a taxa anual registrada a partir de julho de 94, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo/IPCA, caiu para 11,4%.
Todos sabemos o quanto a estabilização foi importante para a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros, em especial os de baixa renda. Ao eliminar o imposto inflacionário, o Real elevou os salários reais, contribuindo decisivamente para o resgate de milhões de brasileiros que se situavam abaixo da chamada linha de pobreza. A evolução dos rendimentos do trabalho acima do custo médio da cesta básica é uma evidência de como a estabilização da moeda beneficiou direta e duradouramente a população de baixa renda.
Ao contrário do que sustentam alguns “analistas” os efeitos econômicos positivos da estabilização não se esgotaram nem foram esquecidos pelos brasileiros. Uma das constantes nas pesquisas de opinião divulgadas nos últimos meses pelos mais variados institutos é a afirmação das pessoas de que estão satisfeitas com a vida e a expectativa de que a vida pessoal vai melhorar. São igualmente majoritários os brasileiros que consideram positiva a estabilização, obtida com o Real, identificado como uma realização do PSDB no governo.
É certo que o processo de retomada do desenvolvimento foi perturbado pela crise internacional dos anos 97/98. A essa turbulência se deve atribuir a queda da popularidade do governo registrada pelas mesmas pesquisas, demagogicamente superestimadas por setores políticos sem real compromisso com o projeto de desenvolvimento sustentável com estabilidade conduzido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, conforme os princípios da Social Democracia Brasileira. Essa situação, entretanto, tende a se reverter com a retomada do crescimento, mais rápida a partir do segundo semestre de 1999. Com efeito, ao contrário do que ocorreu em países como Coréia, México, Filipinas e Indonésia, onde houve recessão profunda e/ou forte alta da inflação, no Brasil o PIB teve um crescimento positivo (de 1%) mesmo no ano em que foi necessário mudar a política cambial.
Fruto da coragem, da determinação e da competência do governo chefiado pelo tucano Fernando Henrique Cardoso, o Real está longe de ter-se esgotado. E tem, sim, relação direta com o resgate da dívida social. Com moeda estável e responsabilidade fiscal sabe-se exatamente o quanto e como são aplicados os recursos públicos. Abre-se, assim, a possibilidade de melhorar substancialmente a qualidade dos serviços públicos por meio de uma gestão mais eficiente, o que se torna possível com a reforma do Estado empreendida ao longo dos últimos anos.

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30/06/2000