Poupança registra décimo mês seguido de saldo negativo com crise econômica deixada pelo PT
Os brasileiros sacaram mais dinheiro do que investiram na caderneta de poupança em 2016. O comportamento foi verificado pelo décimo mês consecutivo, de acordo com o jornal O Globo. Somente em outubro, as retiradas superaram os aportes em R$ 2,7 bilhões. Especialistas do mercado financeiro indicam que o fenômeno ainda deve continuar mesmo com a queda da Selic – a taxa básica de juros da economia brasileira.
Nos dez primeiros meses de 2016, os saques foram R$ 53 bilhões maiores que todos os depósitos. Apesar de alto, o valor já representa uma desaceleração frente ao mesmo período do ano passado, quando as retiradas superaram as aplicações em R$ 57 bilhões.
O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) ressalta que o país atravessa um momento difícil por conta da má administração do governo do PT. “É mais um diagnóstico da nossa situação de extrema dificuldade deixada pelo governo do PT, e que a gente vai precisar de muita maturidade e franqueza para enfrentar tudo isso. É lamentável. É preciso ter senso de responsabilidade para tomar as decisões necessárias e conseguir superar esse difícil momento.”
O tucano ainda falou das expectativas em relação à retomada da economia brasileira nos próximos anos. “Retomar o crescimento. Não vai ser do dia para noite. É algo que exige uma série de medidas. Não existe resposta simples para problemas complexos, mas ao poucos, tomando as medidas necessárias, o Brasil vai retomar o seu crescimento. Com firmeza, com enfrentamento a uma oposição que quebrou o nosso país – e agora, impede que ele seja consertado. É um populismo fiscal que engana a população e precisa ser enfrentado”, afirmou.
Desde o início do ano, o brasileiro tem recorrido às economias para complementar a renda ou sobreviver em meio à situação de desemprego. Ao total, existem R$ 644,3 bilhões na aplicação, diante dos R$ 662,7 bilhões alcançados no final do ano de 2014. Desde o início do ano passado, a caderneta ficou no vermelho todos os meses, menos em dezembro, por conta do 13º salário.
