Pré-candidato ao governo de Sergipe, Amorim detalha planos para a segurança pública no estado

Notícias - 13/07/2018
Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária.Em discurso, senador Eduardo Amorim (PSC-SE)Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Brasília (DF) – O PSDB lançou no mês passado o projeto de segurança pública do plano de governo do presidente do partido e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin. Entre os 10 pontos detalhados do programa, a aliança com prefeituras e governos estaduais é um dos principais objetivos para fortalecer o combate à violência no país. Para o pré-candidato tucano ao governo de Sergipe e senador licenciado Eduardo Amorim, o tema é uma das pautas-chave para sua futura gestão no estado.

Na avaliação do tucano, Sergipe vive, hoje, a maior crise na segurança pública de sua história atual em função da má gestão dos governos anteriores. Apesar de ser o menor estado brasileiro, a violência, segundo ele, é um dos maiores problemas a serem enfrentados.

“Estamos vivendo o pior momento. Nossos indicadores estão próximos do fundo do poço. Somos, hoje, o estado mais violento, com índices altíssimos de analfabetismo e desemprego. Então, pretendemos fazer uma gestão responsável principalmente nessa questão da violência, dando qualidade ao gasto público e investindo em educação”, afirmou.

Em seu plano de governo, Alckmin reiterou a importância de construir um sistema federal de segurança integrado com os estados. A implementação da Guarda Nacional, por exemplo, será feita de forma progressiva, com instalações regionais ocupando, inicialmente, instalações das Forças Armadas e sob sua jurisdição. Os estados, por sua vez, poderão contribuir com instalações e a manutenção básica.

Amorim reiterou a importância do alinhamento de ideias entre os pré-candidatos tucanos, tanto no âmbito estadual como federal. “Tudo isso facilita. É uma verticalização na segurança para conseguir o que pretendemos. O estado se endividou muito, foi mal gerenciado, mal administrado e, até onde conseguimos estudar, as consequências perdurarão por alguns anos se nada for feito”, destacou.

O pré-candidato ao governo explica também que, por ser o menor estado brasileiro, Sergipe tem a vantagem de ser mais fácil de controlar as fronteiras e, consequentemente, proteger a entrada e saída de drogas e armas.

“O fato de ser geograficamente menor permite que tenhamos apenas 10 entradas e saídas. Ou seja, se tivermos uma política de divisa forte, vamos inibir a entrada de armas, entorpecentes, o que está muito relacionado ao aumento do crime. Isso é fundamental para a segurança e será prioridade em nosso governo”, afirmou.

O tucano ressaltou ainda sua intenção de reestruturar o estado por meio da educação e geração de emprego. “Em 2020, vamos fazer 200 anos de emancipação política. Precisamos urgentemente investir em educação e geração de emprego. Se hoje Sergipe é o estado mais violento, isso se deve à má gestão do estado, sobretudo nos últimos 10 anos. Isso preciso mudar e é o que pretendemos fazer”, completou.

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13/07/2018