Prefeitos tucanos destacam papel do PSDB na reconstrução do país
“A Onda Azul é a onda da eficiência, da qualidade da gestão, da honestidade, da probidade, da transparência”, disse João Doria
Os desafios para as gestões municipais em tempos de crise econômica e a escassez de recursos nas unidades federativas marcaram os principais debates e discursos dos tucanos eleitos que participaram do Encontro Nacional de Prefeitos, realizado nesta sexta-feira (25), em Brasília. Tanto os prefeitos reeleitos, como Artur Neto (Manaus), Rui Palmeira (Maceió) e Firmino Filho (Teresina), como os tucanos que assumem seus primeiros mandatos a partir de 1º janeiro de 2017, como João Doria (São Paulo), Nelson Marchezan Jr. (Porto Alegre), Dr. Hildon (Porto Velho) e Raquel Lyra (Caruaru), ressaltaram que gestões responsáveis, transparentes e honestas são o caminho para vencer o quadro de dificuldades financeiras impostas a todos os gestores do país.
O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, salientou, durante seu discurso, que a vitória do PSDB na capital paulista representa uma vitória para todos os brasileiros. O tucano afirmou que a “Onda Azul” que tomou conta de todo o país representa uma nova bandeira de gestão pública no Brasil, baseada na “eficiência, no comprometimento com os mais humildes e os mais pobres e na transparência”.
“São Paulo não é a capital dos paulistas, São Paulo é a capital do Brasil. Ali vivem todos os brasileiros. Não foi a vitória do João Doria, não foi a vitória do Geraldo Alckmin, foi a vitória dos brasileiros, que varreu o PT da cidade de São Paulo, que ajudou a varrer o PT da grande São Paulo e ajudou o PT a ser menor em todo o Brasil”, disse Doria. “Isso nós conquistamos com enorme orgulho, com a democracia do voto, das ruas, do povo brasileiro. Vocês representam essa nova onda, a Onda Azul, que é a onda da eficiência, da qualidade da gestão, é a onda da honestidade, da probidade, da transparência”, emendou o tucano.
Reeleito ainda no primeiro turno em Teresina e prestes a iniciar seu quarto mandato na capital piauiense, Firmino Filho usou sua vasta experiência na gestão municipal para orientar os novos prefeitos sobre as dificuldades de administrar um município brasileiro. “É necessário que o prefeito tenha uma agenda dele. Uma prefeitura tem muitos desafios. A cidade cobra em todas as áreas. Todos os problemas da cidade são do prefeito também. Se o prefeito não construir a sua própria agenda, ele se perde”, alertou.
Firmino ainda falou sobre a importância da definição de prioridades para uma boa gestão da prefeitura. “Para que a coisa aconteça, é necessário que nós possamos saber aonde a gente quer chegar. Tem que definir que pontos que nós queremos construir para os próximos quatro anos. Tempo passa rápido, daqui a pouco cada um de vocês vai estar buscando reeleição ou estar tentando eleger o sucessor. Tem que correr na definição da prioridade, na definição daqueles projetos, obras que são prioritárias e que vão balizar o seu discurso daqui a quatro anos. Tem que focar. Tem que saber aonde quer chegar”, apontou.
Também eleito para mais um mandato, Rui Palmeira, prefeito de Maceió, enfatizou a necessidade de uma gestão criativa para driblar os obstáculos que se apresentam aos prefeitos do país. “Tenho a convicção que, mesmo com dificuldades, mesmo no aperto, é possível fazer. Nós mostramos isso, fomos reeleitos eu, em Maceió, o Firmino em Teresina, o Zenaldo [Coutinho] em Belém, e o Artur em Manaus, mesmo com tanta dificuldade. Então é possível, mesmo na crise, fazer. Com criatividade, buscando parceria com a iniciativa privada. Tenho certeza de que vocês todos serão vitoriosos”, afirmou.
Crescimento
Primeiro tucano da história eleito para administrar a prefeitura de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. destacou o crescimento do PSDB no Rio Grande do Sul, evidenciado pelo resultado das últimas eleições, como consequência de um discurso verdadeiro com o eleitor gaúcho. Para ele, a honestidade no contato com o cidadão porto-alegrense foi decisiva para o sucesso do partido na cidade.
“Nós fizemos uma campanha com a consciência tranquila, porque defendemos a verdade. Em nenhum momento ficamos com vergonha de dizer que, se dá prejuízo, tem que privatizar. Se o setor público não consegue administrar, tem que privatizar, tem que fazer concessão. O mais importante da minha campanha, e pelo que eu vi com todos os amigos que falei, foi falar para o eleitor, o cidadão. Não falar para os partidos, políticos, imprensa, mas para a Dona Maria e o seu João”, declarou Marchezan.
Representante do segmento feminino do partido, Raquel Lyra, prefeita eleita de Caruaru, uma das mais importantes cidades de Pernambuco, falou sobre importância das parcerias com a população para uma boa gestão na prefeitura da cidade. Lyra foi a única mulher eleita no segundo turno da disputa municipal.
“Nós temos o desafio pela frente de reencontrar, nesse momento da vida política do Brasil, o povo e a política, e a gente só vai reencontrar essa parceria se nós nos dermos as mãos, trabalharmos com parceria, ouvindo a população com muita transparência e com muita gestão, com capacidade de garantir a eficiência da máquina pública, e botar a população para discutir junto com a gente, para construir os caminhos junto com a gente”, ressaltou a tucana.
Já Dr. Hildon, prefeito de eleito de Porto Velho, avaliou a força demonstrada pelo PSDB nas eleições municipais deste ano como uma forma de “convocação” da população para recolocar o país nos trilhos do crescimento e da estabilidade. “A impressão que tenho é que, nos dias atuais, o PSDB está sendo convocado pelo povo brasileiro para restabelecer o caminho de progresso do nosso país. Eu tenho absoluta certeza que o próximo presidente da República está sentado nesta mesa”, afirmou.
Outro tucano reeleito em uma capital, Artur Neto, prefeito de Manaus, também salientou o resultado do pleito deste ano como um prenúncio para o sucesso tucano nas próximas eleições presidenciais. “Alegria de ver o partido crescer no meio desse turbilhão brasileiro. Se cresceu, é porque tem crédito. É um partido competitivo, que sempre disputou segundo turno quando teve – só não teve quando o presidente Fernando Henrique não deu oportunidade ao Lula. É um partido talhado para o poder porque tem projeto programa, tem projeto, tem quadros, tem credibilidade e, portanto, um partido que sem dúvida alguma chegará à Presidência da República outra vez em 2018”, concluiu o prefeito.