Produção industrial reage de forma positiva ao novo governo e fica estável em maio, segundo IBGE
A produção industrial brasileira já apresenta os primeiros sinais de equilíbrio, com crescimento estável no mês de maio em comparação com abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é positivo frente ao registrado até fevereiro deste ano, período em que a produção industrial registrou recuo em decorrência da profunda crise econômica na qual o país mergulhou após 13 anos de governos do PT, chegando a uma queda de 2,9%, como revela matéria desta sexta-feira (1) do Portal G1.
A indústria automotiva, que até o ano passado foi considerada a principal influência negativa em toda a produção industrial, dá hoje os primeiros passos em direção à recuperação. Entre os setores pesquisados, há destaque para o avanço de 4,8% no ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias.
Para o economista e deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), as primeiras mudanças são resultado da superação do governo anterior e da aplicação de novas medidas econômicas anunciadas pela gestão de Michel Temer.
“O desastre do ano passado foi total. Houve um decréscimo muito grande na indústria brasileira. As 500 maiores indústrias recuaram 4,6% no faturamento e tiveram prejuízos. Mas o debate que tivemos com os maiores empresários do Brasil é de otimismo. Já há o início de um círculo virtuoso, notícias boas. Isso já é fruto das novas medidas do novo governo Michel Temer e do [ministro da Fazenda]Meirelles.”
Hauly disse que o atual governo Temer está no caminho certo para o início de um novo ciclo econômico. “Primeiro momento a credibilidade, que ele já deu. Depois, anunciando medidas e fazendo reformas. Ele está no caminho certo para a retomada do crescimento, por fim nesse ciclo negativo da economia brasileira e começar um ciclo virtuoso.“
Outras contribuições importantes para a indústria vieram dos setores de equipamento de transporte, com 9,5% de crescimento e eletrônicos, informática e produtos ópticos, com avanço de 4,3%.
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