PSDB apresentou projeto que garante prisão após condenação em segunda instância

Notícias - 11/11/2019

O PSDB já apresentou projeto que garante prisão a partir da condenação em segunda instância. De autoria do ex-senador tucano Cássio Cunha Lima (PB), o PLS 147/2018 pode ser aprovado de maneira mais rápida e com quorum menor do que uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O relator é o senador Rodrigo Pacheco, do DEM.

Mas qualquer que seja a forma legislativa escolhida, os parlamentares do PSDB serão importantes protagonistas na discussão e aprovação dessa matéria. Com o mesmo compromisso e liderança que têm seguidamente aprovado as reformas relevantes para o Brasil.

Leia também a nota do PSDB sobre a soltura do ex-presidente Lula

Nos últimos meses os chamados partidos de esquerda ficaram na cômoda posição de não participar do esforço nacional de recuperação das dificuldades criadas ao longo de seus governos para ficarem na confortável posição do grito “Lula Livre”.

Os apoiadores de Lula, inelegível pela lei da ficha suja, se recusaram a dialogar, votaram contra as reformas que adequaram o Estado aos novos tempos e sequer propuseram saídas para a crise em que jogaram o Brasil.

Lula, Dilma Rousseff – sucessora escolhida por ele – e o PT são os responsáveis diretos pela maior recessão de nossa história, pelo déficit fiscal explosivo, pela alta taxa do desemprego, e pela subsequente estagnação da economia. Propiciaram também a volta do crescimento da pobreza registrado a partir de 2015, segundo pesquisa do IBGE divulgada esta semana, após uma longa série de avanços que remontava aos anos noventa.

Decisão judicial se respeita. A soltura do ex-presidente Lula, entretanto, pode alimentar ainda mais um clima de intolerância na sociedade brasileira, no qual polos extremos preferem se hostilizar ao invés de dialogar.

Com Lula solto, nova palavra de ordem não basta mais. Será preciso apresentação de soluções para a crise que eles próprios criaram. Retórica vazia não gera emprego nem reduz miséria ou desigualdade.

Cabe a todos os atores políticos serem responsáveis e serenos neste momento de nervos à flor da pele.

Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB

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11/11/2019