PSDB define comissão eleitoral para garantir cumprimento das novas diretrizes
O deputado federal Paulo Abi-Ackel (MG) será o coordenador da comissão eleitoral do PSDB para as eleições de 2024. A escolha foi da Executiva Nacional do partido, presidida pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Abi-Ackel também é o atual secretário-geral dos tucanos.
O objetivo da comissão, que conta ainda com outros sete integrantes, é garantir que as diretrizes gerais para o próximo processo eleitoral sejam cumpridas. “O objetivo é garantir o crescimento do partido e, assim, fortalecer o centro. Queremos estar longe dos extremos, trazer o centro democrático para ser novamente um dos polos da política brasileira”, diz o deputado.
De acordo com resolução aprovada pela Executiva Nacional, a diretriz é que o PSDB busque construir candidatos a prefeito no maior número possível de cidades com mais de 100 mil eleitores e naquelas que tenham geração de sinal de televisão, além de outras cidades que possam vir a ser consideradas estratégicas pela direção nacional. Nesses casos, as candidaturas e/ou alianças com outros partidos terão de ser autorizadas pela Executiva.
Quem vai acompanhar e coordenar o processo eleitoral nessas cidades será a comissão eleitoral. “São quase 300 cidades no Brasil todo. Vou me inteirar da situação de cada cidade e coordenar, junto com toda nossa comissão, a nossa participação no processo eleitoral nesses locais. Claro que podem haver exceções, que vamos discutir caso a caso, mas a nossa prioridade é ter candidato próprio em todas elas”.
Também fazem parte da comissão eleitoral os deputados federais Aécio Neves (MG), Beto Richa (PR) e Adolfo Viana (BA), os ex-governadores Marconi Perillo (GO) e Reinaldo Azambuja (MS), o ex-deputado João Almeida (BA) e o ex-senador Tasso Jereissati (CE). Aécio e Tasso são também ex-presidentes nacionais do PSDB. “Devo registrar que é uma honra merecer essa designação do presidente e coordenar esse trabalho com pessoas dessa envergadura, a maior parte delas importantes ex-governadores de Estado”, complementa Paulo Abi-Ackel.