PT e Haddad não se entendem sobre dívidas da campanha do petista à prefeitura de SP
Em uma demonstração da crise interna vivida pelo PT após o péssimo desempenho nas eleições municipais deste ano, o diretório nacional do partido e o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, estão em rota de colisão por conta das dívidas contraídas pelo petista em sua campanha à prefeitura da capital paulista. Segundo matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira (13), a sigla afirmou que não priorizará o pagamento dos débitos de Haddad, de cerca de R$ 9 bilhões. O petista foi derrotado na disputa, ainda no primeiro turno, por João Doria (PSDB).
De acordo com a reportagem, o prefeito tem reclamado por ter sido “abandonado” por seu partido após perder o pleito em São Paulo. Já membros da legenda teriam afirmado que Haddad “nunca ajudou” a sigla. Segundo o ex-deputado Márcio Macedo, tesoureiro do PT, o partido só ajudará financeiramente Fernando Haddad em caso de melhora na situação econômica do Partido dos Trabalhadores, o que não deve acontecer.
Como destaca a matéria do Estadão, entre os problemas de caixa enfrentados pelo partido está a suspensão de repasses do Fundo Partidário por três meses em razão de irregularidades em pagamentos de empréstimos feitos ao banco BMG em 2009, após o escândalo do mensalão. Por mês, a sigla recebe R$ 7,9 milhões do Fundo Partidário.
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