“PT é o rei do impeachment, não tem justificativa vir com essa história de golpe”, afirma Geraldo Alckmin

Alckmin ressaltou que o impeachment é um instrumento constitucional e que “a Constituição não é golpista”

Notícias - 10/12/2015

Coletiva gov. Geraldo Alckmin 10/12/15 – Sobre andamento do processo de impeachment contra DilmaO governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, rebateu a tentativa da presidente Dilma Rousseff e do PT de tratar o processo de impeachment, em tramitação no Congresso Nacional, como um golpe. Após reunir-se em Brasília com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os demais governadores do partido, Alckmin ressaltou que o impeachment é um instrumento constitucional e que “a Constituição não é golpista”.

“O PT pediu o impeachment do presidente Collor, do Itamar Franco, do Fernando Henrique, só não pediu do Lula porque é do PT. É o rei do impeachment. Não tem nenhuma justificativa para vir com essa história de golpe”, disparou o governador tucano.

Alckmin defendeu ainda que o Congresso Nacional decida com celeridade o afastamento ou não de Dilma. “Há hoje uma deterioração do quadro econômico, colocando em risco o emprego das pessoas, portanto há necessidade de se definir essa questão. Nossa posição é de que se deve acelerar o processo”, advertiu.

Assim como Aécio, Alckmin destacou a unidade do partido sobre o impeachment: “A posição dos governadores é a mesma, e o impeachment está previsto na Constituição brasileira, a Constituição não é golpista”, sentenciou.

Além de Alckmin, participaram da reunião os governadores Reinaldo Azambuja (MS), Marconi Perillo (GO), Pedro Taques (MT), Beto Richa (PR), e Simão Jatene (PA). O presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, os senadores José Serra e Aécio Neves, presidente do PSDB, e os líderes do PSDB no Congresso Carlos Sampaio (Câmara) e Cássio Cunha Lima (Senado) também estiveram no evento.

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10/12/2015