PT já admite que impeachment de Dilma é inevitável
Nem o próprio partido da presidente afastada acredita mais no retorno da petista ao Palácio do Planalto
Nem o próprio partido da presidente afastada, Dilma Rousseff, acredita mais no retorno da petista ao Palácio do Planalto. Às vésperas da votação do impeachment no Senado, cujo julgamento final deve ser iniciado em 29 de agosto, cresce o distanciamento entre Dilma e o PT. Até mesmo o discurso de “golpe” vem perdendo força e apenas sendo utilizado para animar uma militância descrente com os inúmeros escândalos de corrupção que atingem em cheio a sigla e o líder do partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que acabou virando réu na última semana na Operação Lava Jato por obstrução de Justiça.
Dentro do próprio PT, já há a avaliação de que houve falhas na estratégia para conseguir reverter votos suficientes para salvar o mandato de Dilma. Além disso, de acordo com matéria do jornal O Globo deste domingo (31), a presidente afastada estaria mais preocupada em preservar sua biografia do que em voltar ao poder ou trabalhar pela sobrevivência política do partido. Um exemplo disso seria a declaração dada pela petista, em entrevista à Rádio Educadora na última quarta-feira (27), de que o PT teria toda a responsabilidade pelo pagamento, no exterior, de recursos provenientes de caixa dois ao marqueteiro João Santana em sua campanha à reeleição de 2014.
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