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Queda de Dilma: Estelionato eleitoral e irresponsabilidade orçamentária foram os principais erros da petista, afirmam tucanos

Para ser reeleita em 2014, a petista assumiu compromissos não cumpridos, como a construção de 3 milhões de casas do Minha Casa, Minha Vida

Imprensa - 09/09/2016

Bruno-Araújo---Marcus-Pestana---Betinho-Gomes--780x340O discurso utilizado amplamente durante os 13 anos de governo do PT de “compromisso com os trabalhadores” e com as “pessoas de baixa renda” não se transformou em realidade diante de sucessivos escândalos de corrupção, erros na gestão econômica do país e dezenas de promessas não cumpridas. Essa mistura de equívocos acabou culminando na derrocada do governo da ex-presidente Dilma Rousseff e no segundo impeachment da história do Brasil.

O estelionato eleitoral praticado pela ex-presidente durante as campanhas eleitorais que a levaram ao poder certamente foi um dos mais graves erros cometidos pelo PT. Para ser reeleita em 2014, a petista assumiu uma série de compromissos não cumpridos. Depois de conseguir vencer a disputa eleitoral, Dilma não honrou nem um terço do prometido, como disponibilizar três milhões de novas moradias no Programa “Minha Casa, Minha Vida (MCMV)” e universalizar a educação infantil de 4 a 5 anos.

Entre os compromissos firmados na última campanha, estavam o lançamento do 3º Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e o 2º Programa de Investimento em Logística, além da promessa de priorizar os modais ferroviários e hidroviários do país. O programa de governo da petista também citava a redução dos “gargalos existentes” e a implantação de “novas redes logísticas em eixos nacionais e regionais para o escoamento da produção e a circulação de pessoas”. O PAC também foi umas principais bandeiras do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Após levantamento dos projetos e das contas feito pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), constatou-se que as obras não serão concluídas nos prazos anunciados pelo PT. Com a verba disponível, projetos de mobilidade urbana que tinham uma previsão de 55 anos para ficarem prontas, devem demorar no mínimo 71 anos para finalização.

Segundo outro levantamento feito pelo Ministério das Cidades no mês de março, dos 329 projetos contratados com recursos do PAC para melhorar a mobilidade urbana no país, apenas 15 estão prontos e outros 79 estão em fase de obras. A maior parte sequer saiu do papel.

Minha Casa Minha Vida

O sonho da casa própria também foi usado como propaganda enganosa para atrair votos para a ex-presidente. Considerado uma das principais vitrines da gestão Dilma, o programa habitacional se distanciou do seu principal objetivo e prejudicou centenas de brasileiros que acreditaram na promessa de liberdade do aluguel.

O compromisso em torno da 3ª fase do “Minha Casa, Minha Vida” era disponibilizar 3 milhões de novas moradias. A nova fase do programa habitacional chegou a ser lançada em março deste ano, no entanto, foi marcada por gravíssimos problemas estruturais, cortes profundos no seu orçamento e esquemas fraudulentos envolvendo milhões. Moradores reclamaram de infiltrações, pisos quebrados, corredores sem iluminação e outros defeitos não esperados para condomínios recém-construídos.

O ministro Bruno Araújo afirmou que em 2013, às vésperas da eleição, a ex-presidente autorizou a contratação de quase 400 mil unidades da faixa 1 do programa, voltada para famílias de baixa-renda. Segundo Araújo, em 2015 foram pouco mais de mil unidades e, este ano, até deixar o governo, Dilma não contratou nenhuma unidade dessa faixa do programa.

Segundo o tucano, a ex-presidente deixou mais de 50 mil unidades paralisadas e, desde que assumiu o ministério, já retomou mais de 15 mil unidades da faixa 1. Em relação à faixa 1,5 do MCMV, a presidente Dilma apenas anunciou a contratação de unidades que só saíram do papel na gestão Temer.

O deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG) considerou irresponsável as promessas do PT no campo da moradia e do saneamento e afirmou que o governo Dilma distribuiu “ilusões” para conseguir colocar em prática um projeto de poder.

“O ministro Bruno Araújo já nos colocou de forma clara e precisa que prometeram aquilo que equivale a 70 anos de orçamento no caso do Minha Casa, Minha Vida. Enganaram os prefeitos, enganaram a comunidade, e agora o PSDB, através do ministro Bruno Araújo, está tentando minimizar os danos da demagogia e da mentira praticado pelo governo Dilma”, disse.

Ampliação de creches

Na campanha eleitoral de 2014, Dilma prometeu ampliar o atendimento em creches para universalizar a educação infantil de 4 a 5 anos até 2016. A petista afirmou em seu discurso de posse que ia viabilizar a construção de 6 mil creches. “Duas mil já entregamos, estamos construindo mais 4 mil. Vou construir mais tantas creches quanto forem o necessário, primeiro para a gente universalizar de 4 a 5 anos a pré-escola e ampliar o número de crianças de 0 a 3”, afirmou Dilma na época.

Mais uma vez a palavra não foi cumprida. A educação infantil ainda não foi universalizada. O Ministério da Educação contabilizou, em 2015, 6.322 creches e pré-escolas concluídas ou em obras das 8.787 prometidas desde a criação do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

Segundo o Portal Brasil, já foram investidos mais de R$ 10 bilhões na área. O objetivo do programa, segundo o ministério, é garantir condições adequadas para assegurar o direito à educação de qualidade e cuidados básicos desde a primeira infância.

Com o agravamento da crise econômica a situação ficou ainda pior. Um corte nas verbas do Ministério da Educação, no valor de aproximadamente R$ 9,2 bilhões, deixou ainda mais distante o projeto de educação infantil prometido pela ex-presidente.

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) acredita que houve negligência de Dilma com a educação infantil. “A má gestão contribuiu para que esse projeto das creches não saísse do papel. Os municípios brasileiros ficaram numa situação difícil por conta da crise econômica. A receita diminuiu muito dificultando o custeio da pré-escola”, afirmou.

O tucano acredita que o grande erro foi o PT não ter levado em consideração o orçamento do país e as próprias dificuldades que o Brasil iria passar. “Houve um erro claro de planejamento”, concluiu.

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09/09/2016