Queda na inflação mostra fim do “ciclo de demagogia”, diz Daniel Coelho

Tucano celebrou estimativa do presidente do Banco Central, que prevê inflação de 3% no longo prazo

Imprensa - 01/02/2017

daniel-coelho-foto-alexssandro-loyolaO presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse nessa terça-feira (31), em seminário promovido pelo Banco Credit Suisse, que a meta de inflação no Brasil caminha para níveis cada vez menores, mais próximos de 3%, no longo prazo. A esperança da instituição é de que o país reduza a inflação a padrões internacionais. As projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) giram em torno do centro atual da meta, de 4,5%, para 2018. Mas a expectativa do presidente Michel Temer é de que já neste ano a inflação atinja esse patamar. O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) acredita que a confiança das instituições é alimentada pela renovação no ambiente econômico, e prevê que, além da inflação, o país deverá sentir em breve a volta do crescimento e a queda gradativa dos juros.

“Os dados macroeconômicos estão melhorando e isso é resultado de alguns ajustes que já tem sido feitos. Estamos encerrando um ciclo de demagogia e populismo na condução econômica do país, e a repercussão vem. A expectativa que eu tenho é otimista para esse ano, com uma melhora mesmo que pequena. E no ano que vem, eu acho que a gente já vai sentir de forma mais direta uma estabilidade econômica, a volta do crescimento, a baixa da inflação e a diminuição gradativa dos juros, que esse ano já baixou bastante”, disse.

Daniel Coelho ressalta ainda que a caminhada empreendida pelo governo para o crescimento econômico vai muito além do teto de gastos.

“O governo está agindo com responsabilidade, discutindo as reformas, os gastos públicos, sinalizando a médio e longo prazo que vai respeitar seus limites orçamentários. E o resultado para isso é que a gente vai ter aí uma situação completamente diferente”, afirmou.

O presidente do Banco Central lembrou também que a queda moderada da inflação abriu espaço para a instituição acelerar o ritmo de corte dos juros, e reforçou que as medidas de política monetária precisam ser reforçadas pelas reformas previdenciária, trabalhista e tributária, em andamento no Congresso.

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01/02/2017