Racionalizar e agilizar a gestão na Prefeitura, são objetivos de José Serra e seus novos secretários

Notícias - 02/12/2004

 Dar agilidade às obras, racionalizando a estrutura para evitar a pulverização de atividades, eliminar funções da Secretaria de Abastecimento (que será absorvida pela Secretaria de Gestão Pública), modernizar a administração com a implantação de pregão eletrônico em todas as áreas e dar velocidade à máquina administrativa foram alguns pontos destacados pelo prefeito José Serra durante a coletiva para anunciar os três novos secretários de seu futuro governo. Serra também informou que desativará a Secretaria de Relações Internacionais.

 Cláudio Luiz Lottenberg, na Secretaria da Saúde; Antonio Arnaldo de Queiroz e Silva, na Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras e Januário Montone, na Secretaria de Gestão Pública, anunciados hoje (2/12), somam-se aos quatro indicados na semana passada: o professor e doutor em Economia, Francisco Vital Luna, na Secretaria de Planejamento; o administrador de empresas e auditor fiscal Mauro Ricardo Machado Costa, na Secretaria de Finanças; o mestre em Engenharia Elétrica e Administração de Empresas, Frederico Victor Moreira Bussinger, na Secretaria de Transportes e o procurador de Justiça Luiz Antonio Guimarães Marrey na Secretaria de Negócios Jurídicos.

Formado em Engenharia da USP, 70 anos de idade, Antonio Arnaldo de Queiroz foi secretário de Abastecimento do Governo do Estado (1987-1988), secretário de Vias Públicas da Capital (1984-1985), chefe da Divisão de Planejamento da Companhia Siderúrgica Nacional e diretor da Companhia do Metrô. Entre os problemas que enfrentará à frente da Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras, Antonio Arnaldo de Queiroz destacou as enchentes, a poluição do lago do Ibirapuera, o trânsito e a necessidade de buscar novas soluções (citou o caso do congestionamento da Avenida Bandeirantes como contraponto às cinco pistas ociosas e os 9 quilômetros da Avenida Roberto Marinho). “O grande desafio será dar um salto de qualidade e resolver essas dificuldades com planejamento, modelos de gestão, prioridades e entrosamento entre as várias secretarias“.

 Januário Montone, 49 anos, foi o primeiro diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde e esteve à frente da Fundação Nacional de Saúde, além de comandar as secretarias municipais de Administração e de Recursos Humanos de Campinas nas duas gestões de Magalhães Teixeira. Durante a coletiva, Montone citou a necessidade de valorizar o trabalho dos funcionários públicos municipais e a modernização da gestão com foco no cidadão: “Vamos fazer parcerias com o setor público e privado e manter total sinergia com o Governo do Estado, melhorando e ampliando os serviços, para que as pessoas possam viver melhor“. Como exemplo de serviço de respeito e bom atendimento ao cidadão ele lembrou o trabalho realizado pelo Poupatempo.

“Saúde tem sido um desafio constante na minha vida e eu acredito que o melhor caminho é universalizar o acesso“, disse Cláudio Luiz Lottenberg, 44 anos, que exercia até ontem a presidência do Hospital Israelita Albert Einstein. Médico oftalmologista e professor da Escola Paulista de Medicina, integrou o Conselho Nacional de Assistência Social, eleito pela sociedade civil, durante o governo Fernando Henrique. Entre as questões consideradas prioritárias, Lottenberg salientou o fornecimento de remédio aos hospitais e postos de saúde, a articulação com o corpo clínico para garantir um atendimento imediato de qualidade à população, a concretização do hospital M`Boi Mirim, na Cidade Tiradentes, fortalecer o programa Saúde da Família e agentes de saúde.

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02/12/2004