“Radicalismos podem aumentar o desemprego e a pobreza”, adverte Geraldo Alckmin
Durante debate entre os presidenciáveis promovido pela TV Record, na noite deste domingo (30), o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, saudou as mulheres brasileiras pelo exemplo de civismo demonstrado no último sábado nas ruas do país contra o radicalismo de direita. Para o tucano, o Brasil enfrenta um momento estratégico e precisa evitar o pior.
“Esta semana é decisiva. Nem os radicais de esquerda, nem os de direita. Metade da população não quer nem um nem outro. São os dois com maior rejeição. Os radicalismos podem aumentar o desemprego, a pobreza e retomar do crescimento brasileiro. União é a palavra do momento acredito na virada nesta semana”, afirmou. No final, concluiu: “Eles não!”
Geraldo Alckmin reiterou seu compromisso com a reforma política e do Estado. “Sou favorável às reformas. O Brasil não muda sem elas. A primeira é a política. Não podemos deter 35 partidos. É evidente que precisa da reforma, número de ministérios, cargos comissionados, 146 estatais, um terço delas criadas pelo PT. Como a do trem bala, que não existe nada, e a TV do Lula que não tem audiência, mas está aí. Grande parte delas dando prejuízo. Redução do Senado. No passado, eram dois por estado. EUA têm dois. Diminuir assembleias e Câmara Federal”*, defendeu.
Outra prioridade de Geraldo Alckmin será aumentar emprego e renda: “São 13 milhões de desempregados. Herança do PT, Dilma e Temer. É impressionante como o PT esconde a Dilma, mas ela é criação do Lula. Não vamos chegar à terra prometida com voluntarismo. Vamos trazer investimentos para o Brasil. Reformas como simplificação tributária. Não vou criar imposto novo. Pérsio Arida propôs reduzir imposto para um só, o IVA. Um grande canteiro de obras como fiz em São Paulo, através de PPP e concessões. Saneamento é emprego na veia”.
Reportagem: Adriana Vasconcelos