Reinaldo Azambuja defende corte de cargos comissionados e redução de secretarias em MS
Em entrevista ao jornal Bom Dia MS, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), revelou as medidas que a sua gestão implantará para enfrentar o cenário de recessão que atinge todo o país, com o objetivo de diminuir o tamanho da máquina pública sem deixar de atender com qualidade o cidadão.
Entre as ações destacadas pelo tucano, estão o corte de cargos comissionados, as reformas na previdência e uma estruturação mais enxuta do estado, com diminuição do número de secretarias ou fusão de pastas existentes.
“Nós temos uma discussão, que é o tamanho que o [governo do] estado do Mato Grosso do Sul deve ficar para poder cumprir com suas obrigações. Então é aquela discussão de fusão, de diminuição de cargos, de uma organização estrutural-administrativa mais enxuta, mas sem perder a qualidade dos serviços para poder atender a população. A discussão previdenciária, que é uma pauta nacional. Hoje existe um déficit muito grande, crescente, e se nada for feito, isso pode, no futuro, inviabilizar a previdência e o pagamento de aposentadorias e pensões”, argumentou o governador.
Azambuja também citou a necessidade de um teto para os gastos do governo estadual, a exemplo do que já acontece em nível federal. “A questão do teto de gastos, que foi discutido nacionalmente, agora vai ser discutida no nível dos estados. Nós não podemos ter um estado gastador, que gasta mais do que arrecada, então nós temos que ter um equilíbrio, e o equilíbrio não é só do Executivo, é de todos os poderes”, avaliou o tucano.
Questionado sobre o trabalho do governo nas áreas que mais impactam a vida da população, como saúde, moradia, emprego e segurança, Reinaldo Azambuja destacou a capacidade de geração de vagas de trabalho no estado mesmo em meio à crise econômica que assola o Brasil. “No ano de 2016, praticamente todos os estados foram negativados. Nós tivemos aqui quase 7 mil vagas positivas”, ressaltou.
Já em relação à saúde, um dos temas de maior preocupação dos sul-mato-grossenses, o tucano afirmou que, além da segunda etapa do programa Caravana de Saúde, o principal foco de sua administração será descentralizar os atendimentos da capital Campo Grande, por meio de obras e novos hospital em diversas cidades do estado, como Naviraí, Ponta Porã, Corumbá e Paranaíba.
“É uma lógica regional para desafogar Campo Grande”, resumiu. “Eu não tenho dúvida: até o final de 2018, nós vamos ter uma lógica da saúde no Mato Grosso do Sul com muito mais atendimento em todas as regiões, e não só centralizada na capital, como sempre foi a lógica dos outros governos”, acrescentou o governante.
Clique aqui para assistir a entrevista completa de Reinaldo Azambuja ao Bom Dia MS, da TV Globo.