Retrações na indústria, comércio e serviços em 2016 são consequências dos erros do PT na economia
Brasília (DF) – Os setores de indústria, comércio e serviços colhem ainda hoje os prejuízos causados pela inconsequente política econômica dos governos petistas. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 7 de fevereiro, a produção industrial brasileira recuou 6,6% no acumulado de 2016.
A queda foi generalizada: atingiu 14 dos 15 locais analisados pelo estudo, entre eles Espírito Santo, com retração de 18,8% da atividade industrial; Amazonas, que sofreu queda de 10,8%; Pernambuco, com recuo de 9,5% da produção; e Goiás, cujos índices caíram 6,7%. Também entram na lista Minas Gerais (-6,2%); São Paulo (-5,5%); Ceará (-5,2%); Bahia (-5,2%); Paraná (-4,3%); Rio de Janeiro (-4,1%); Rio Grande do Sul (-3,8%); Santa Catarina (-3,3%); a Região Nordeste (-3,1%) e o Mato Grosso (-1,1%).
O comércio brasileiro também tem sido assombrado pelo fantasma da recessão econômica. No ano passado, o setor registrou o seu pior resultado nos últimos 15 anos. A queda nas vendas foi de 6,2%, a maior da série histórica registrada pelo IBGE. A maior parte dos segmentos apresentou taxas negativas, mas a queda geral do varejo foi impulsionada pelo péssimo desempenho das vendas de hipermercados, supermercados e produtos alimentícios, que caíram 3% no último ano.
Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), os resultados são ruins, mas já eram esperados devido à gestão irresponsável dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
“Apesar de todos os esforços da equipe econômica [do presidente Michel Temer], da tentativa da retomada do crescimento, ainda há um reflexo da má política fiscal – do ex-presidente Lula, da ex-presidente Dilma – que enfraqueceu toda a cadeia produtiva. E a gente observa que há justamente essa retração dos investimentos”, avaliou. “O Congresso Nacional tem que tomar posicionamento em relação às reformas que precisam ser aprovadas. A questão da previdência, da reforma tributária, fazendo com que possamos ter, acima de tudo, a garantia do desenvolvimento do nosso país”, acrescentou o tucano.
A deterioração do varejo brasileiro também foi detectada por uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Somente em 2016, o país perdeu 108,7 mil pontos de venda, o pior resultado dos últimos 12 anos. A consequência disso foi o aumento do desemprego: 182 mil vagas foram cortadas.
Serviços
Mais uma vítima dos erros do PT na economia, o setor de serviços foi outro que sofreu uma queda histórica em 2016, alavancada pelas fortes perdas na atividade de transportes. A retração foi de 5%, garantindo mais um título de pior resultado da série iniciada pelo IBGE em 2012. Foi o segundo ano seguido de recuo, após os 3,6% negativos registrados em 2015.
Os serviços de transportes, auxiliares e de correios apresentaram a maior queda do setor em 2016, chegando a 7,6%. Já os serviços profissionais, administrativos e complementares sofreram uma retração de 5,5% no último ano.
“Ainda estamos sofrendo com as consequências deixadas pelo PT, e a população continua pagando a conta”, constatou o deputado federal Adérmis Marini (PSDB-SP).
O parlamentar destacou que a esperança de uma melhora no cenário desolador deixado pelo governo petista na economia passa pelas reformas estruturantes que deverão ser conduzidas pelo Congresso Nacional e pela gestão do presidente Michel Temer.
“Com os ajustes que estão sendo feitos, os projetos que estão tramitando na Câmara e a liberação do FGTS, o país vai voltando a se recuperar aos poucos. São gestos no sentido de voltarmos a girar a economia e retomar a credibilidade. Nós estamos com uma agenda positiva para melhorar o país”, completou o deputado.