Ritmo de queda diminui e produção industrial de março sobe 1,1% ante 2016

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a produção industrial nacional, divulgados nesta quarta-feira, mostram uma expansão de 1,1% da atividade das fábricas no mês de março, frente ao mesmo período de 2016. Só nos primeiros três meses de 2017, o setor acumulou um acréscimo de 0,6%, reduzindo o ritmo de queda que a indústria sofre desde 2016. Ainda na comparação com o ano passado, março registrou resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados. Os setores que exerceram as maiores influências positivas foram veículos automotores, reboques e carrocerias, além da indústria extrativa. Com esses resultados, a deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS) não tem dúvidas de que o ano deve terminar com um cenário econômico mais otimista.
“Os dados da macroeconomia estão apontando que o ano 2017 vai ser melhor sim. A produção industrial é um indicador fortíssimo, não apenas de expectativas, mas de como vão indo os setores que comandam a economia. Ficou claro que as políticas microeconômicas do governo federal e as propostas apresentadas de reformas apontam para um futuro melhor, e ele está sendo melhor”, declarou.
Yeda afirma, no entanto, que esses sinais de recuperação ainda estão distantes do modelo ideal, em razão da forte crise que o país enfrenta há pelo menos dois anos. Apesar do resultado positivo em relação ao ano passado, a produção industrial de março caiu quase 2% em comparação com fevereiro. Para a tucana, isso demonstra que os números ainda estão se consolidando enquanto as reformas estão em curso.
“Nós nem começamos a fazer aquilo que a gente precisa para ter crescimento econômico continuado. As reformas estão aí para construir o futuro e quando a gente acredita que o futuro é melhor, a gente faz o presente melhor também”, apontou.
Março de 2017 também assinalou avanços acentuados nos bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos e veículos, e bens de capital, como máquinas e equipamentos. O crescimento na produção nesses ramos em comparação com 2016 foi de 8,5% e 4,5%, respectivamente.