São Paulo terá 2100 leitos em três hospitais de campanha para pacientes com Covid-19

A capital paulista terá três hospitais de campanha para atender os casos menos complexos da Covid-19. Serão 2100 leitos ao total: 1800 no Complexo do Anhembi, 200 no Estádio do Pacaembu, e outros 100 em M’Boi Mirim. As obras, já em andamento, serão concluídas até o início de abril, conforme anunciou o prefeito Bruno Covas.
O prefeito @brunocovas visitou mais cedo as obras do hospital de campanha, no estádio do Pacaembu. Serão 200 leitos de baixa complexidade para atender pessoas com sintomas do novo #coronavírus. Trabalho intenso e responsável para expandir o atendimento na capital paulista. pic.twitter.com/SjSSsynJS2
— PSDB (@PSDBoficial) March 23, 2020
No Complexo do Anhembi, onde mais de 800 leitos já estão prontos, funcionará um hospital de retaguarda. “As pessoas virão para cá para passar o período de dez a 14 dias e, após estabilização, serão encaminhadas para suas casas. Também teremos um conjunto de leitos de UTI para, caso o quadro de saúde desses pacientes se agrave, possam receber os primeiros cuidados e serem transferidos para a UTI em um dos 18 hospitais da Prefeitura”, explica o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.
Parceria
Em M’Boi Mirim, a nova unidade terá instalação e manutenção garantidas pela iniciativa privada, numa parceria entre a Prefeitura, a Ambev, a Gerdau e o Hospital Israelita Albert Einsten. Os 100 leitos ficarão em pavilhão ao lado do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch.
A parceria com a iniciativa privada é fundamental para o enfrentamento do coronavírus. O prefeito @brunocovas anunciou que Ambev e Gerdau vão arcar com a instalação e manutenção de 100 novos leitos de observação, que estarão funcionando dentro de 3 semanas, em M’boi Mirim. pic.twitter.com/5oTJmkedZp
— PSDB (@PSDBoficial) March 25, 2020
Bruno Covas também anunciou a antecipação, para abril, da conclusão das obras no Hospital Municipal a Brasilândia, onde funcionarão 150 novos leitos de UTI. Eles se somam aos 490 que a Prefeitura já resguarda para o tratamento dos pacientes com casos mais graves de contágio pelo coronavírus.