Setor automotivo cobra mudança em plano de emprego sancionado por Dilma

Imprensa - 07/07/2016

Montadora de carros Foto DivulgacaoInsatisfeita com o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) sancionado pela presidente afastada Dilma Rousseff em 2015, a indústria de veículos pressiona o governo em exercício para tomar novas medidas para o setor. De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira (7), o impasse está nas restrições que dificultam a operação das empresas, como a impossibilidade de montadoras chamarem hora extra para recuperação de produção afetada por problemas em atrasos na entrega de componentes pelos fornecedores. Uma proposta para flexibilização do PPE foi entregue, nos últimos dias, ao Ministério do Trabalho.

Hoje, 21.300 trabalhadores do setor, de um total de 128 mil, estão sob o PPE. O programa tem validade até o final de 2017, mas as montadoras precisam renovar o interesse em permanecer dentro de suas regras, que incluem a redução da jornada de trabalho e dos salários em até 30%, com uma complementação de 50% da perda salarial bancada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O presidente da Anfavea (associação que reúne as montadoras no Brasil), Antonio Megale, afirmou à Folha que metade das montadoras afiliadas à entidade não adotou o regime e “várias” das que seguiram as novas regras estão optando por não renovar a participação. Assim como ele, o presidente da entidade que representa os fornecedores de autopeças, Sindipeças, Dan Ioschpe, também defende que o PPE vire permanente.

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07/07/2016