Setor de serviços volta a cair e registra recuo de 3,9%, maior queda desde 2012

Imprensa - 19/10/2016

Ônibus-novo-Lote-400-1024x768O volume do setor de serviços recuou fortemente no mês de agosto e registrou o pior resultado para o mês desde 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A retração foi de 3,9% em comparação com agosto do ano passado. Em relação ao mês de julho deste ano, o recuo foi de 1,6%. Com esse resultado, o volume do setor já acumula queda de 4,7% no ano e de 5% nos últimos 12 meses. É um efeito nefasto da crise que, segundo o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE), se intensificou no último ano.

“O governo do PT teve uma gestão precária nessa área econômica, endividou o país, não deu clareza às regras no ambiente econômico e isso causou muita insegurança. O resultado disso foi o desemprego. E com esse contingente que ainda aumenta, infelizmente, a atividade econômica reduz, e isso atinge a área de serviços também, que é fundamental para a economia nacional.”

O coordenador da pesquisa no IBGE, Roberto Saldanha, reforçou que por trás do resultado está a recessão no país, a queda na renda das famílias e o desemprego. Mas apesar da queda, Betinho Gomes acredita no crescimento do país diante das medidas econômicas apresentadas recentemente ao Congresso Nacional.

“A expectativa é de uma retomada a partir de algumas medidas econômicas que são necessárias. Há uma previsão que já no ano que vem o Brasil começará a crescer novamente, mesmo que timidamente. E esse crescimento pode significar mais empregos.”

As quedas no setor foram observadas principalmente nos segmentos de serviços prestados às famílias, com menos 1,6%, serviços profissionais, administrativos e complementares, com queda de 0,3% e outros serviços, com recuo de 1,2%.

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19/10/2016