Setor imobiliário segue em ritmo de crescimento

Notícias - 30/05/2017

Mesmo com a crise econômica, as vendas de imóveis seguem em ritmo de crescimento. Segundo pesquisa realizada por um grupo de construtoras, divulgada nesta terça-feira (30) pelo jornal Estado de S. Paulo, houve uma queda expressiva na segunda quinzena de maio, mas desde o dia 26 as faixas de venda do setor voltaram ao volume considerado normal. O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) avalia a retomada do setor como positiva, sinalizando um reaquecimento da economia.

“Detalhes como esse, o clima de melhora nas condições econômicas, a recuperação na venda de imóveis, isso é muito sintomático, do crédito que está se dando a esse processo que nós estamos participando, de devolver a economia à estabilidade. E isso não está se dando só na área imobiliária, você tem, hoje, outros setores da economia já começando a dar sinais muito positivos de crescimento, de movimento na direção de crescimento.”

As vendas líquidas neste trimestre continuam positivas, em decorrência de melhora nas vendas totais e estabilidade no volume de rescisões. Para o deputado Vanderlei Macris, o Brasil vem caminhando na direção do crescimento depois de ser governo pelo PT por 13 anos.

“A crise política, hoje, está se dando por conta ainda de um processo de uma gestão extremamente complexa que nós tivemos nos últimos anos no país. Uma gestão incompetente do PT como um governo. Então, essa é ainda uma herança negativa de uma formação política dos ministérios, do próprio Congresso Nacional, comprometida com atitudes não republicanas”, afirmou o deputado.

Para os aluguéis, o ritmo também é favorável para o consumidor. Segundo o  Índice Geral de Preços-Mercado, o preço do aluguel recuou quase 1% em maio. O principal motivo da queda foi a redução dos preços no atacado, que correspondem a 60% do índice geral. Os fundos imobiliários também cresceram, de acordo com o índice Ifix. Esse tipo de aplicação rendeu em média 32% no ano passado. Em 2017, o retorno acumulado já soma um pouco mais de 10%.

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30/05/2017